Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos: "Os indicadores americanos divulgados hoje vieram pouco piores que o esperado, mas o mercado tem deixado esses números em segundo plano porque o inverno rigoroso americano está distorcendo esses dados"
João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos: "O discurso da Yellen foi positivo. O mercado entendeu que há a possibilidade de uma diminuição no ritmo de retirada do estímulo nos EUA caso a economia daquele país mostre sinais de piora. Isso é bom para os emergentes porque ameniza a saída de recursos desses países, que voltam para os EUA"
João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos: "O resultado da Vale agradou o mercado. A parte operacional veio forte. Além disso, o PIB deu um gás a mais à Bolsa brasileira hoje, com o crescimento acima do esperado no quarto trimestre de 2013. Por esse motivo, os papéis dos setores de consumo e construção subiram fortemente"
"Constatamos que outros eventos, como a perda com variação cambial (R$ 2,1 bilhões) e 'impairment' com o projeto de potássio Rio Colarado (R$ 5,39 bilhões), pioraram o resultado líquido [da Vale no 4º trimestre de 2013] fazendo com que ele viesse pior que o esperado, mas vale lembrar que o evento é não caixa. Outros destaques foram a redução das despesas em 2013 (-25% ante 2012) devido a redução das despesas com SG&A (despesas gerais de vendas e administrativas) e P&D (despesas com pesquisa e desenvolvimento)", diz Lenon Borges, analista da Ativa Corretora, em nota
O analista Lenon Borges, da Ativa Corretora, avalia os resultados da Vale no quarto trimestre de 2013 como positivos; "O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) mostrou resultados robustos, superando as estimativas do mercado e demonstrando fortes desempenhos operacionais. O fator não muito positivo foi o prejuízo líquido pela adesão ao Refis (R$ 14,8 bilhões)", diz, em nota
A produção de petróleo dos Estados Unidos subiu quase 1 milhão de barris por dia (bpd) no ano passado, o ritmo de crescimento mais rápido já registrado, com um boom na produção de xisto impulsionando a extração à maior taxa anual desde 1989, mostraram dados do governo nesta quinta-feira; os dados mensais da Administração de Informação de Energia (AIE) também indicam uma série de outros marcos que refletem a transformação da indústria do petróleo os EUA, incluindo as mais altas exportações mensais de produtos refinados, que somaram 3,3 milhões de barris por dia, e as mais baixas importações do produto bruto e de combustíveis desde 1987
Em Madri, o Ibex 35 fechou em baixa de 0,59%, para 10.164 pontos, e em Milão o MIB teve desvalorização de 0,38%, para 20.320 pontos. O PSI 20, da Bolsa de Lisboa, subiu 0,68%, para 7.303 pontos
Em Londres, o principal índice fechou em alta de 0,16%, aos 6.810 pontos. Em Paris, o CAC-40 caiu 0,01%, a 4.396 pontos. Já em Frankfurt, o DAX perdeu 0,76%, aos 9.588 pontos
Bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, uma vez que notícias pessimistas sobre empresas e tensões políticas na Ucrânia levaram investidores a reduzir suas posições em ativos de maior risco
O resultado positivo e acima do previsto do quarto trimestre estancou um pouco o pessimismo do mercado em relação ao PIB de 2014 e analistas já refazem suas projeções; as expectativas apontam ainda para um quarto ano consecutivo de baixo crescimento econômico, mas não tão ruim como o previsto anteriormente; a expansão entre outubro e dezembro ficou em 0,7% –acima das previsões mais otimistas, de alta de 0,5%; Leia mais