Manifestantes ocupam a ponte do Socorro em ambos os sentidos, na zona sul de São Paulo.

Os policiais do Batalhão de Choque protegem a entrada da rua Evaristo da Veiga em uma das esquinas da Cinelândia, para evitar a entrada dos manifestantes. Nessa rua fica o quartel central da Polícia Militar do Rio. No outro extremo da Cinelândia, manifestantes montaram uma barricada, incendiando pilhas de lixo e entulho. Com isso fecharam duas das quatro pistas da avenida Rio Branco. Na rua do Passeio, continuação da Cinelândia, uma filial das Lojas Americanas está sendo saqueada.

Em São Paulo, a avenida Senador Teotônio Vilela, sentido centro, junto à avenida Rodrigues Vilares, está liberada, assim como o viaduto Raimundo Pereira de Magalhães, sentido bairro, e a avenida Interlagos, em ambos os sentidos.

A PM confirma quatro policiais militares feridos nos confrontos em Brasília

Manifestantes usam dezenas de cones espalhados pelo governo do Distrito Federal por Brasília para criar fogueiras ao longo da Esplanada.

Em Brasília, o vice-presidente, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, se encontraram há pouco para discutir a situação. Henrique Alves está a caminho da Câmara.

Policiais Militares conseguiram dispersar os manifestantes que ainda se concentravam na Cinelândia, no Rio. Usaram grande quantidade de bombas de gás lacrimogêneo. Para tentar deter os policiais, o grupo acendeu fogueiras em pontos da praça. Os manifestantes se espalharam pelas ruas internas e agora saqueiam e depredam lojas.

Em Curitiba, há tensão em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Cerca de 200 pessoas, muitas mascaradas, permanecem no local. Alguns jogam pedras e sinalizadores contra a PM, que não reagiu até agora.

Os manifestantes que estavam na região central de Brasília começam a regressar em direção ao Congresso Nacional e gritam: "Vem pra rua, vem!".