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Motoristas e cobradores de ônibus fecham terminais em SP
Os motoristas e cobradores de ônibus paralisam desde as 10h desta quarta-feira (18) os terminais de ônibus de São Paulo, por reajuste salarial.
Segundo o Sindmotoristas (sindicato da categoria), a paralisação está programada para ocorrer até as 12h.
Os motoristas e cobradores reivindicam reajuste de 5%, além da correção da inflação, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 2.000, convênio médico gratuito, seguro de vida e auxílio funeral.
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No terminal Parque Dom Pedro 2°, a paralisação começou às 9h55, cinco minutos antes do previsto pelo Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano), causando revolta em alguns passageiros. Um deles gritava com um segurança do terminal: "Isso é um absurdo. Se vai começar às 10h é para começar às 10h! Se o próprio sindicato não respeita à população, fica difícil respeitar vocês", disse um senhor indignado.
Zanone Fraissat/Folhapress Paulistanos se protegem da chuva na região central de São Paulo Além da paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus, toda a cidade de São Paulo foi colocada em estado de atenção para alagamentos na manhã desta quarta-feira (18) devido à chuva. O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura, informou que todas as regiões da cidade entrou em atenção por volta das 9h10.
O meteorologista do CGE, Michel Pantera, afirmou que havia uma grande área de instabilidade vinda da região de Sorocaba, interior paulista, e, por isso, o órgão colocou, de forma preventiva, toda a cidade em atenção. Porém, a chuva veio menos intensa e chove de forma moderada em vários pontos da cidade, principalmente nas zonas sul e oeste. A tendência é de chuva generalizada, porém moderada, ao longo do dia em São Paulo.
"Limita a quantidade de ônibus, rapaz. Prejudica a população. Está todo mundo pagando, ninguém quer nada de graça. As pessoas podem perder o emprego por causa de uma palhaçada dessa", diz o segurança Judivan da Silva, 39, ao fiscal do terminal Bandeira, na região central da cidade. Ele queria ir aos Jardins. "Agora, vou ter que ligar para o patrão para ele me pagar o táxi".
No terminal Bandeira, no centro de São Paulo, passageiros se aglomeram para entrar nos últimos ônibus antes da paralisação. "Corre, gente, que vai parar. É o último", grita um fiscal da SPTrans (empresa municipal de transporte). O ônibus terminal Santo Amaro está abarrotado. "Quem liberou esse sair?", perguntou um dos motoristas do movimento.
Os motoristas e cobradores reivindicam reajuste de 5%, além da correção da inflação, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 2.000, convênio médico gratuito, seguro de vida e auxílio funeral. A SPUrbanuss (sindicato patronal), no entanto, ofereceu reajuste de 2,31% no salário e no ticket refeição da categoria.
Bom dia. Acompanhe a cobertura do protesto dos motoristas e cobradores de ônibus que paralisam os terminais urbanos de São Paulo.