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CPI da Petrobras: Ex-diretor Renato Duque presta depoimento

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, acusado de receber propina no esquema de corrupção da estatal, compareceu pessoalmente à CPI da Petrobras na Câmara. Em mais de 4 horas de depoimento, ele só falou sobre questões relacionadas à família; negou parentesco com José Dirceu e disse que sua mulher nunca procurou o ex-presidente Lula.

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  • 13h09  

  • 13h10  

  • 12h59  

    O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) ironiza: "O senhor parece que está aí com cara de bravo. Quem está bravo com o senhor somos nós e mais agora que o senhor vem aqui, gasta mais recursos públicos pra vir aqui e não contribuir para as investigações".

  • 13h07  

    Em mais uma breve declaração, Duque nega conhecer o doleiro Alberto Youssef ao ser questionado sobre suas empresas pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP). "Vou ficar calado e não conheço o senhor Youssef para responder."

  • 13h20  

    Em tom ameno, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) faz coro aos colegas que defenderam que Renato Duque faça acordo de delação premiada com o Ministério Público: "Embora denunciado, (no caso do senhor) acho que existe praticamente uma condenação. Faça a contribuição da delação premiada", sugeriu.

  • 13h27  

    O petista Jorge Solla (BA) partiu para o ataque. Lembrou que delatores já admitiram aos investigadores da operação Lava Jato que recebiam propina na Petrobras antes de Lula chegar ao Palácio do Planalto: "O governo Fernando Henrique Cardoso foi o mais corrupto [do país]", acusou Solla.

  • 13h37  

    Darcisio Perondi (PMDB-RS) recomenda a Renato Duque que siga conselhos de sua família a conte o que sabe.

    "Você vai ser o (novo) Marcos Valério e vai apodrecer na cadeia. Escute sua esposa, escute Dona Elza. Prefere falar a agora ou ver sua esposa convocada, a dona Elza?", sugeriu Perondi.

    Renato Duque corrigiu: "Dona Elza não é minha esposa, é minha mãe".

    Perondi retrucou: "E qual é o nome da sua esposa?".

    Duque finaliza, arrancando gargalhadas da CPI: "Permanecerei calado".

  • 13h38  

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    O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, durante depoimento à CPI da estatal (Fernando Bizerra Jr./Efe)

  • 13h49  

    O deputado delegado Waldir, do PSDB de Goiás, irritou a bancada petista, deflagrando um caloroso bate-boca. O tucano disse que os estabelecimentos de Brasília deveriam enviar "óleo de peroba" para passar na cara de Renato Duque, que, segundo ele, é um "cara de pau".

    Os petistas levantaram de suas cadeiras, com dedos em riste, e reagiram, gritando que a sessão da CPI "não é delegacia". Revoltado, o deputado Waldir reagiu, aos berros: "Abaixe o dedo, abaixe o dedo, abaixe os dedo para falar comigo!".

  • 13h58  

    Marco Feliciano (PSC-SP) questiona: "Quem vossa senhoria protege neste momento? Seu silêncio é legal, mas não é moral neste momento. Vossa senhoria tem consciência de que seu testemunho poderia derrubar a República?. Derrube a república, mas não derrube sua família".

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