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CPI da Petrobras: Ex-diretor Renato Duque presta depoimento

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, acusado de receber propina no esquema de corrupção da estatal, compareceu pessoalmente à CPI da Petrobras na Câmara. Em mais de 4 horas de depoimento, ele só falou sobre questões relacionadas à família; negou parentesco com José Dirceu e disse que sua mulher nunca procurou o ex-presidente Lula.

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  • 12h06  

    O deputado Paulinho da Força (SDD-SP) diz que foi vítima do "assalto" de Duque à frente da Petrobras. "Lá atrás quando foi aberta a possibilidade de trabalhadores comprarem ações da Petrobras, eu fui o primeiro metalúrgico a comprar. Eu tinha R$ 36 mil no FGTS e comprei R$ 18 mil, que era o permitido, e fiquei com R$ 18 mil no fundo. Os meus R$ 18 mil, chegaram a valer R$ 298 mil na Petrobras. Hoje, meu último extrato recebido pela Caixa, não passa de R$ 40 mil. Eu sou um dos que o senhor Renato Duque assaltou. Eu fui roubado pelo senhor na Petrobras".

  • 12h08  

    Paulinho da Força (SDD-SP) critica: "Eu fico impressionado do senhor vir aqui e não falar nada. O senhor deu um prejuízo desgraçado para a Petrobras, pro Brasil, agora usa um avião da FAB, um punhado de policiais que devia estar trabalhando para vir aqui com o senhor, e o senhor vem aqui e não fala coisa nenhuma? Não tem vergonha de ficar calado?".

  • 12h17  

    O deputado Altineu Côrtes (PR-RJ) chama, por engano, Duque de Pedro Barusco e esboça uma reação exaltada do ex-diretor, balançando o dedo indicativo negativamente. "Não me confunda com Pedro Barusco", disse Duque.
    Côrtes fez referência ainda à frase de Duque quando foi preso. Segundo interceptações telefônicas, ele exclamou na ocasião "que país é esse?". "O senhor vai ter bastante tempo de refletir 'que país é esse'", disse Côrtes.

  • 12h30  

    André Moura (PSC-SE) sugere até mudar a Constituição para não permitir mais que investigados fiquem calados. Chama Duque de "corrupto".

    "Calo-me por direito", passa a responder Duque.

  • 12h40  

    Duque pela primeira vez responde a uma pergunta da CPI, do deputado Izalci (PSDB-DF) e nega que ele ou sua esposa tenham parentesco com José Dirceu, como citado nas delações premiadas.

    "Quando eu digo infelizmente [não posso responder], é porque realmente tem determinadas perguntas que não tem nenhum problema de responder. Uma questão de parentesco é uma questão de árvore genealógica, basta olhar a árvore genealógica de um e de outro. Não tem nenhum parentesco, nunca teve".

  • 12h40  

    E responde também sobre acusações de que sua esposa teria pedido ao ex-presidente Lula que Duque fosse solto, na primeira vez que foi preso.

    "Minha esposa nunca esteve com o presidente Lula ou com o senhor [Paulo] Okamotto [do Instituto Lula]. Não conhece, nunca conheceu", afirmou Duque.

  • 12h41  

    Duque explicou por que resolveu responder às perguntas que envolviam sua esposa dizendo que o deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS) ameaçava convocá-la à CPI.

    "Estou respondendo a essa pergunta, contrariando a orientação dos meus advogados, [porque] estou vendo o deputado Ônix falando que tem que colocar minha esposa aqui, eu estou entendendo como uma ameaça", disse.

  • 12h43  

  • 12h42  

  • 13h12  

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