Publicidade

Poder

CPI da Petrobras: Ex-diretor Renato Duque presta depoimento

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, acusado de receber propina no esquema de corrupção da estatal, compareceu pessoalmente à CPI da Petrobras na Câmara. Em mais de 4 horas de depoimento, ele só falou sobre questões relacionadas à família; negou parentesco com José Dirceu e disse que sua mulher nunca procurou o ex-presidente Lula.

Ordenar: Antigos
Atualização Automática: Ligada| Desligada
  • 10h42  

    O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), lê o artigo da Constituição que garante o direito de Duque ficar calado e diz que a comissão irá respeitá-lo.

  • 10h42  

    "O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado."

  • 10h44  

    "Por orientação da minha defesa, ficarei calado", diz Duque ao responder a primeira pergunta do relator Luiz Sérgio (PT-RJ).

    "Vou exercer meu direito de ficar calado", diz à segunda pergunta.

    "Permanecerei calado", diz à terceira pergunta.

  • 10h45  

    Os deputados insistem no direito de fazer perguntas, mesmo avisados por Duque que não falaria.
    O relator Luiz Sérgio (PT-RJ) lhe perguntou se teve indicação política em sua indicação para o cargo de diretor e como eram os processos para a aprovação de grandes projetos. Duque não respondeu.

  • 10h52  

    Imagem

    O ex-diretor da Petrobras Renato Duque (na mesa, o segundo à direita) na CPI da Petrobras (Crédito: Aguirre Talento/Folhapress)

  • 10h47  

    Já era esperado que Duque não responderia às questões. Ele não assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público e nega todas as acusações feitas pelos delatores do esquema na Petrobras, como o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.

  • 10h49  

    Ao receber mais uma pergunta de Luiz Sérgio, Duque afirma: "Não pensei que fosse tão difícil ficar calado".

  • 10h50  

    A expectativa sobre o depoimento de Duque era grande, porque ele é apontado como ligado ao PT. O próprio Duque já confirmou à Polícia Federal que se encontrava com o tesoureiro do PT João Vaccari Neto em restaurantes.

    O delator Pedro Barusco, ex-gerente subordinado a Duque, disse que a propina paga à sua diretoria pelas empresas era repassada em parte ao PT, na pessoa de Vaccari. Tanto Vaccari como Duque já negaram a acusação.

  • 10h53  

  • 10h54  

Pixel tag
Publicidade
Publicidade