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Rodrigo Maia, do DEM, é o novo presidente da Câmara; acompanhe
Os deputados escolheram Rodrigo Maia (DEM-RJ) como o novo presidente da Câmara dos Deputados. Ele cumprirá um "mandato-tampão", motivado pela renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Casa na semana passada.
O deputado do DEM irá presidir a Casa apenas até fevereiro de 2017, quando um novo presidente será escolhido para o mandato de dois anos.
Maia derrotou Rogério Rosso (PSD-DF) por 285 votos contra 170, no segundo turno da votação.
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O deputado da Rede afirmou que 52 entidades, dentre elas a Transparência Internacional, apoiam a Câmara em um momento em que a Casa está sob ataque. Para ele, o movimento 'Parlamento Aberto' tem que ser entendido pelos deputados
"Acho fundamental que a presidência da Câmara dos Deputados passe por um debate entre os deputados candidatos e, esses, tenham suas propostas e seus programas divulgados", disse Miro
Miro baseia seu discurso em um documento assinado, segundo ele, por 52 entidades que pedem alterações no regimento da Câmara. Além disso, ele afirma que o poder Legislativo não pode ser submetido pelo poder Executivo
"A população está percebendo que o momento das revelações das falcatruas não é o pior momento. O pior era quando as falcatruas eram cometidas, e não agora", diz. Para ele, a Câmara perder protagonismo para o Senado Federal, graças aos escândalos na Casa
Miro afirma que os deputados podem, agora, sair do período de depressão e de lamentação da tragédia. Para ele, a 'tragédia' pode ser retirada com espanado, após as eleições
"Quando se olha a revolução trazida pela delação premiada ninguém fala da Câmara. Parece que isso nasceu do nada, brotou. Mas, não. Isso nasceu aqui", disse Miro Teixeira (REDE-RJ)
Miro agradece a atenção e deseja sucesso ao eleito no final do seu discurso
O quarto deputado a discursar é Giacobo (PR-PR).
Giacobo inicia o discurso agradecendo aos demais parlamentares pelo apoio que recebeu durante o mandato como vice-presidente da mesa executiva da Câmara.
"É indispensável que as nossas ações representam um alívio para as incertezas que marcam o nosso presente. Que possam garantir a estabilidade e força desse poder sem o qual não há, em uma democracia, nenhuma possibilidade de futuro", diz Giacobo.