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Dilma diz que inventaram um crime de responsabilidade; acompanhe atos
Neste domingo (1º), no Dia do Trabalho, as principais centrais sindicais do país, contra e a favor do impeachment de Dilma Rousseff, vão às ruas para medir forças. A presidente, em seu discurso no ato organizado pela CUT, em São Paulo, afirmou que "inventaram um crime de responsabilidade" contra ela. A entidade estimou que 100 mil pessoas estiveram no ato no Vale do Anhangabaú.
Até então confirmado, o ex-presidente Lula cancelou sua participação no evento por estar sem voz. Ele ligou para Dilma e disse que recebeu recomendação médica para não comparecer. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o presidente do PT, Rui Falcão, discursaram durante o ato.
No ato da Força Sindical, em São Paulo, que reuniu artistas e políticos da oposição, o presidente da entidade e deputado federal pelo Solidariedade, Paulinho da Força, criticou o "pacote de bondades" que Dilma vai anunciar. Segundo ele, é um ato mais de desespero e vingança do que uma medida para beneficiar a população.
Em ao menos 14 Estados são realizados atos contra e a favor de Dilma.
acompanhe
Augusto Coutinho (SD-PE) diz que é incerta a ida para o Ministério do Trabalho num eventual governo Temer
SÃO PAULO - O deputado federal pelo Solidariedade, Augusto Coutinho (PE), disse que ainda não esta definido a sua ida para o Ministério do Trabalho num eventual governo de Michel Temer. "São especulações. Nada está definido. Temos que esperar ainda o afastamento da presidente Dilma", disse. Segundo ele, o partido pleiteia um ministério, que pode ser o do Trabalho ou Desenvolvimento Agrário.
Deputados pró-impeachment são alvo de protesto no Piauí
TERESINA - Manifestantes pró-Dilma Rousseff distribuem neste domingo panfletos contra o impeachment no mercado do bairro Dirceu Arcoverde, um dos mais populosos da capital piauiense.
No panfleto, chamam de "golpistas" e "traidores" os cinco deputados do Estado que votaram a favor do impedimento da presidente petista (três do PSB, um do PP e outro do PSD) e pregam que haverá perdas de direitos num eventual governo de Michel Temer.
Cerca de cem pessoas se reuniram no ato, segundo os organizadores.
Jorge Araújo/Folhapress Paulinho da Força chega à comemoração do Primeiro de Maio na Força Sindical Paulinho da Força oferece caminhão de mudança para Dilma
SÃO PAULO - O presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulinho da Força (SD-SP), disse que a não transição de governo, como prevê os articuladores do PT, não será problema para o governo de Michel Temer. "Estaremos com um caminhão de mudança na porta do Palácio para ajudá-la."
Ato na capital do Rio Grande do Norte tem marcha até a praia e espera 2.000
NATAL - O ato programado para este domingo na capital do Estado esperar atrair 2.000 manifestantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. A concentração começou às 9h, na praça das Flores, zona leste da cidade.
De lá, os manifestantes seguiram em caminhada de cerca de um quilômetro até a praia do Meio. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é um dos alvos do protesto.
Manifestantes exibem faixas com dizeres como "A luta contra o golpe não vai parar. Fora golpistas e traidores".
'Pacote de bondades' de Dilma é 'ato de desespero', diz Paulinho da Força
O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), disse que o "'pacote de bondades' que a presidente Dilma Rousseff (PT) vai anunciar neste domingo (1º) é um "ato mais de desespero e vingança" do que uma medida para beneficiar a população.
"Ela (Dilma) já não consegue mobilizar mais ninguém. O povo já não acredita mais nela. Isso parece mais uma vingança por tudo o que está acontecendo com ela do que qualquer outra coisa. Isso que é triste", disse Paulinho.
Bom dia. Começa agora a cobertura de atos deste domingo (1º), Dia do Trabalho.