Bolsonaro, Maluf e Feliciano são aplaudidos em Brasília

BRASÍLIA - O deputado Marco Feliciano foi um dos mais variados pelos manifestantes governistas presentes na Esplanada dos Ministérios. Quase não foi possível ouvir o voto do deputado.

Um dos manifestantes brinca: "Quando fala pela família, é sim".

O deputado Eduardo Bolsonaro também foi ovacionado pelos manifestantes pró impeachment em Brasília.

Também foram muito aplaudidos Major Olímpio e o deputado Flavinho, ao pedir a aceleração do processo contra Eduardo Cunha.

Já Paulo Maluf vinha sendo xingado até anunciar seu voto sim, quando passou a ser aplaudido.

Capital catarinense reúne 2.000 a favor do impeachment, diz PM

FLORIANÓPOLIS - Ato favorável ao impeachment reúne 2.000 pessoas, segundo a PM, na noite deste domingo (17), na capital de Santa Catarina. Para os organizadores, são 3.000 no protesto.

Já a manifestação contrária ao impeachment de Dilma reúne 800 pessoas, também de acordo com a polícia, e 2.000, segundo organizadores.

Manifestantes comemoram voto do major Olímpio

SÃO PAULO - A fala do deputado Major Olímpio, que chamou Dilma de "vergonha", fez as pessoas comemorem o voto como um gol no palco do MBL (Movimento Brasil Livre), na avenida Paulista.

Paulo Saldaña/Folhapress
Manifestantes comemoram voto do major Olímpio, na Paulista

Outro deputado do PR que não havia declarado voto é a favor impeachment

Assim como o seu colega de partido e de Estado Marcio Alvino, o deputado Miguel Lombardi (PR-SP), que também não havia declarado voto, se posicionou a favor do impeachment.

"Voto para as famílias que estão desesperadas e com medo de perder o emprego. Pela nação brasileira, pelo Estado de São Paulo, pela minha consciência."

Câmara autorizará o impeachment de Dilma, projeta Datafolha

Projeção realizada pelo Datafolha com base na votação até agora na Câmara dos Deputados indica aprovação da abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Até as 19h50, 175 deputados haviam votado "sim", ou seja, pelo afastamento de Dilma. Com base no comportamento das bancadas e nas declarações antecipadas de voto, o número mínimo de 342 votos a favor do impeachment deverá ser atingido, de acordo com a estimativa do instituto de pesquisas.

A votação na Câmara não significa o afastamento imediato de Dilma. A decisão dos deputados precisará ainda ser confirmada por maioria simples pelo Senado, o que deve acontecer até o início de maio.

Cerca de 400 manifestantes acompanham ato contra Dilma no Acre

RIO BRANCO - Cerca de 400 pessoas, segundo a Polícia Militar, e 2.000, de acordo com os organizadores, acompanham a votação do processo do impeachment através de um telão instalado em um caminhão de som em frente ao Palácio Rio Branco, sede simbólica do governo do Estado.

A cada voto "sim" pronunciado pelos deputados os manifestantes gritam como se tivessem comemorando um gol da seleção brasileira. A cada "não" há vaias aos deputados contra o impedimento de Dilma.

Transmissão no Anhangabaú é interrompida para dar recados de caravanas

SÃO PAULO - No Anhangabaú, transmissão da votação na Câmara é interrompida diversas vezes para dar recados de caravanas que já se organizam para deixar o local.

Deputado do PR que não havia declarado voto é a favor ao impeachment

O deputado Marcio Alvino (PR-SP) vota "sim" ao impeachment. Ele não havia declarado o voto.

Lula e Dilma se frustram com votos contrários ao assistirem sessão

"Decepção", resumiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o voto favorável ao impeachment do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM). Para o governo, o parlamentar votou movido pela vingança por ter sido exonerado por Dilma em 2011. As traições no PSD também frustraram a equipe da presidente, que culpou os presidentes nacionais do PSD, Gilberto Kassab, e do PP, Ciro Nogueira, pela derrota. No Palácio da Alvorada, a presidente reagiu aos discursos de alguns parlamentares favoráveis ao impeachment. ""Como é que alguém consegue falar que quer acabar com a corrupção olhando para o Eduardo Cunha?", questionou.

Em Curitiba, 9.000 pessoas comemoram votos pró-impeachment

CURITIBA - Os dois atos na capital paranaense pela saída da presidente Dilma Rousseff reuniram, juntos, 9.000 pessoas, segundo balanço da PM feito às 18h20.

O maior deles acontece na praça Santos Andrade, no centro, com 8.500 pessoas –os organizadores chegaram a anunciar ao microfone que havia 25 mil pessoas no ato.

Outras 500 pessoas, ainda segundo a PM, participam de protesto na frente da Justiça Federal.

Um terceiro protesto na praça Rui Barbosa, este contrário ao impeachment, chegou a reunir 1.700 pessoas.

Às 18h20, porém, havia 800 pessoas –já organizadores estimaram durante a tarde 5.000 participantes.

Em nenhum dos atos houve registro de confusão e ninguém foi preso.

No maior dos atos, na Santos Andrade, manifestantes seguem dando gritos de apoio ao voto "sim" e vaiando parlamentares contrários ao impeachment.