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Acompanhe em tempo real a cobertura da crise política no governo Dilma
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse nesta quinta-feira (17) do cargo de ministro da Casa Civil, horas após o juiz federal Sergio Moro liberar no inquérito da Operação Lava Jato um grampo telefônico que sugere uma ação da presidente Dilma Rousseff para evitar uma eventual prisão do petista.
Uma decisão da Justiça Federal de Brasília determinou, porém, a suspensão do ato de nomeação. Na decisão, o juiz Itagiba Catta Preta Neto afirma que há indícios de cometimento do crime de responsabilidade. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, já informou que o governo federal irá recorrer.
A divulgação dessa gravação e a entrada de Lula no governo motivam protestos pelo país desde a noite de quarta. Em São Paulo, a avenida Paulista amanheceu bloqueada por manifestantes.
Acompanhe em tempo real os desdobramentos da crise política do governo Dilma. A Folha fez um resumo dos acontecimentos desta quinta.
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O Instituto Lula gastou R$ 653 mil com locação de aviões e teve quatro grandes bancos e a controladora da Friboi como alguns de seus mais importantes financiadores, de acordo com a quebra de sigilo feita pela Receita Federal.
Com exceção do PP, os partidos concluíram a indicação dos deputados que devem compor a comissão especial que irá discutir o pedido de impeachment. O colegiado terá 65 vagas. Confira os nomes.
BRASÍLIA - Todos os manifestantes pró-governo foram embora da Praça dos Três Poderes. Restaram somente aqueles a favor do impeachment, mas estes também em número menor.
Manifestantes favoráveis a Sergio Moro fazem protesto em frente ao prédio da Justiça Federal de Curitiba, onde fica o gabinete do juiz responsável pela Operação Lava Jato. As pessoas gritam "Fora, Dilma" e 'Lula na cadeia", além de palavras favoráveis ao juiz.
Foto: Graciliano Rocha/Folhapress
BRASÍLIA - Uma das saídas do Senado foi fechada pela Polícia Legislativa. Apenas a principal, virada para a Esplanada, está aberta e é cercada por policiais
CUIABÁ - Manifestantes contrários ao governo federal jogaram durante a madrugada desta quinta (17) tinta verde e amarela na fachada da sede do diretório municipal do PT, no bairro da Lixeira, na capital de Mato Grosso.
CURITIBA - Em Curitiba, bandeiras vermelhas da APP, sindicato que representa os professores, permanecem em frente à sede do governo estadual. Segundo membros do sindicato, o ato que começou com uma passeata não tem nenhuma relação com a posse do ex-presidente Lula como chefe da Casa Civil nesta quarta-feira (17) –uma liminar na Justiça suspendeu a nomeação. Também não houve cartazes de apoio ao ex-presidente e nenhum comentário sobre o tema foi feito pelos que discursavam do alto de um carro de som. O protesto dos professores estava agendado desde janeiro, como apoio à reunião que acontece no momento entre representantes do sindicato e membros do governo Beto Richa (PSDB) para discussão salarial.
Presidente do Diretório Estadual do PT, Emídio de Souza
O presidente do Diretório Estadual do PT, Emídio de Souza, pede calma e firmeza à militância e convoca para o "Ato Em Defesa da Democracia", marcado para sexta-feira (18), na avenida Paulista, em São Paulo, cobrando do governador Geraldo Alckmin (PSDB) segurança para os manifestantes.
BRASÍLIA - Manifestantes se deslocam para a entrada do Senado. A cavalaria saiu da frente do Palácio do Planalto e fez uma nova barreira no local.
BRASÍLIA - A manifestação diminuiu na Praça dos Três Poderes. Manifestantes se dispersaram, e restam pequenos grupos em frente ao Planalto e ao prédio do STF