O MPL (Movimento Passe Livre) realiza nesta quinta-feira (21) o quinto protesto contra o aumento nas tarifas de transporte público de São Paulo.
O ato, marcado para às 17h, só saiu da concentração por volta das 20h. O atraso ocorreu porque manifestantes e a PM não entraram em consenso sobre o trajeto a ser seguido.
Após assembleia, o grupo decidiu seguir o trajeto até a praça da República, onde os PMs queriam que o ato fosse encerrado. Porém, o MPL queria continuar o percurso. Após 20 minutos de impasse, policiais jogaram bombas para dispersar os manifestantes.
O ato realizado na última terça (19) terminou sem registro de confrontos. Porém, na semana passada, os dois maiores protestos promovidos pelo movimento foram marcados, de um lado, pela atuação dos mascarados, que depredaram uma estação de metrô na quinta (14); e, de outro, pela atuação da PM, que usou bombas de gás para reprimir o ato de terça (12) ainda na concentração, gerando correria no centro da cidade.
PM tirou um manifestante que estava atrás do cordão policial e gritava contra a corporação. "Se você manifestante, vai para o outro lado", disse o policial, que permitiu que fotógrafos ficassem ali
O clima é bastante tenso na praça da República
(Leandro Machado/Folhapress)
A manifestação está "estacionada" na praça da República desde as 21h20. A PM montou um cordão de isolamento impedindo que o ato avance
O MPL decidiu seguir em frente com a manifestação
Manifestantes gritam "Sem violência!" diante do cordão de isolamento da Polícia Militar
Dois "caveirões" --blindado da PM-- e um ônibus da corporação estão bloqueando o caminho dos manifestantes
As entradas para a estação República do metrô foram fechadas, provocando corre-corre e confusão entre os usuários que não participam do protesto
A Tropa de Choque da PM começa a montar uma barreira no cruzamento das avenidas Ipiranga e São Luís, utilizando o "caveirão" como apoio, para impedir que os manifestantes sigam o trajeto depois da praça da República
A estação República do metrô foi fechada