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A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui! Até segunda! Bom fim de semana!
Os índices S&P 500 e Dow Jones subiram nesta sexta-feira, impulsionados por fortes números de produção industrial, embora os três principais índices de Wall Street tenham registrado perda durante a semana.
A produção industrial de fevereiro subiu 1,1%, o maior aumento em quatro meses.
A Energy liderou os principais setores do S&P 500 com um ganho de 1%, conforme os preços do petróleo subiram 1,7%.
O Dow Jones teve alta de 0,29%, para 24.946 pontos, o S&P 500 avançou 0,17%, para 2.752 pontos, e o Nasdaq ficou estável a 7.481 pontos.
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) teve alta de 0,78%, para 147 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram desempenho misto. O DI para abril deste ano subiu de 6,528% para 6,530%. O DI para janeiro de 2019 caiu de 6,490% para 6,475%
O dólar se fortaleceu ante 25 das 31 principais moedas do mundo.
O Banco Central vendeu a oferta de 14 mil contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), para rolagem dos contratos que vencem em abril. Dessa forma, já rolou US$ 3,5 bilhões dos US$ 9,029 bilhões que vencem no próximo mês
Os papéis da Petrobras, depois de caírem após a empresa registrar prejuízo pelo quarto ano, fecharam em alta. As ações mais negociadas subiram 0,56%, para R$ 21,43. Os papéis com direito a voto avançaram 1,08%, para R$ 23,37. Os preços do petróleo subiram nesta sessão.
A mineradora Vale caiu 0,24%, para R$ 42,30.
No setor financeiro, o Itaú Unibanco recuou 0,41%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 0,26%, enquanto as ordinárias avançaram 0,47%. O Banco do Brasil teve leve alta de 0,02%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil subiram 1,48%
A Estácio Participações viu suas ações dispararem 8,98%. A empresa teve prejuízo de R$ 12,8 milhões no quarto trimestre em decorrência de um processo de reestruturação pelo qual passa. Mas descontando efeitos não recorrentes, teria lucrado R$ 180,2 milhões no período.
A Kroton recuou 2,55%. A companhia lucrou R$ 488,6 milhões no quarto trimestre.
Das 64 ações do Ibovespa, 32 subiram, 31 caíram e uma fechou estável
Outro destaque negativo do pregão ficou com os papéis da Qualicorp, que caíram 11,68%. A queda ocorreu após a empresa divulgar seu resultado do quarto trimestre do ano passado, que mostrou alta de 15,3% no lucro, mas queda de 1,4% na receita na comparação com o mesmo período de 2016.
"No segundo semestre, a empresa anunciou uma mudança na forma de pagamento dos planos para reter beneficiários, mas acabou tendo uma queda muito grande na base de clientes da empresa, enquanto o pessoal esperava o contrário", diz Felipe Silveira, analista da corretora Coinvalores.
"O reajuste dos planos para este ano foi de 22%, são anos seguidos de reajuste de dois dígitos. Aí os investidores se perguntam se a empresa vai conseguir reter os beneficiários e qual o efeito disso na receita. A incerteza penaliza os papéis."
Para o presidente da Suzano, Walter Schalka, a queda das ações da Fibria não preocupa. "Nós não analisamos [a Fibria] com base no preço do dia a dia, analisamos segundo nossas projeções. Talvez [em relação ao preço das ações da Fibria], o mercado vinha especulando preços superiores, mas não vou especular se preço está barato ou caro, não é meu papel", afirmou em conferência a jornalistas.
"Só acho que em uma análise teria que se analisar o caixa, as ações da Suzano e a partir das sinergias que vão estar refletida nas ações da Suzano", complementou
Phillip Soares, ​analista da Ativa Investimentos, também vê a nova empresa com poder de influenciar os preços da celulose no mercado.
"Vai ser uma empresa bem competitiva a nível internacional. A Suzano estava sendo ameaçada de perder espaço nos últimos, mas a ameaça virou ao contrário e agora é a Suzano que ameaça os outros", diz. "O ambiente passou de deteriorada para vantajoso."
Soares avalia que a queda das ações da Fibria pode ter a ver com a falta de uma "guerra de lances" pela empresa
Pelos termos da oferta da Suzano, cada acionista receberá R$ 52,50 -com reajuste pelo CDI [taxa de juros média entre instituições financeiras] até a data do pagamento- mais 0,4611 ação ordinária da Suzano em troca de cada papel da Fibria. Isso equivaleria a pagar cerca de R$ 63,3 por cada papel da Fibria, calculou a corretora Coinvalores em relatório.
Na quinta-feira, os papéis da Fibria fecharam cotados a R$ 71,56, então parte da queda desta sexta foi um ajuste em direção ao preço da oferta da Suzano.
"Foi um baita negócio para a Suzano, e o mercado ajustou. Cria uma empresa extremamente vencedora no longo prazo, com sinergias de até R$ 10 bilhões, um valor significativo", afirma Rafael Passos, analista da Guide Investimentos.
Para ele, a nova empresa terá forte poder de barganha nos preços da celulose. "Olhando demanda, é uma influência que pode beneficiar negociações futuras. Só agrega valor ao mercado."
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Atualizado em 26/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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