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Já a Ambev recuou 3,25%. Na ponta positiva, as ações da Suzano lideraram as altas, com avanço de 4,08%. A Rumo subiu 3,90%, e a Smiles se valorizou 2,68%.
Os papéis da Petrobras subiram, mesmo com a queda de mais de 2% dos preços do petróleo no exterior. As ações mais negociadas da empresa subiram 0,61%, para R$ 21,28. Os papéis ordinários tiveram alta de 1,03%, para R$ 23,58
Dos 64 papéis do Ibovespa, 44 caíram, 19 subiram e um fechou estável.
As ações da Eletrobras lideraram as quedas, depois de Paulo Pedrosa, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, deixar a pasta. Ele era cotado para assumir o cargo de ministro, após a saída de Fernando Coelho Filho, que vai disputar eleições.
Os papéis ordinários da estatal recuaram 9,17%, e os ordinários perderam 8,17%. "A avaliação é que isso pode prejudicar o processo de privatização. É mais uma incerteza em meio a outras, o que implica em dificuldade e uma perspectiva mais negativa para a privatização", afirma Rafael Passos, analista da Guide Investimentos.
Para Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, o aumento da tensão pesou nos mercados nesta sexta. "Teve um efeito poderoso lá fora e aqui a gente foi junto. Tomamos um banho de água fria com declaração na temática do protecionismo comercial", afirma.
Mas o cenário doméstico seguiu no radar dos investidores, com a iminente prisão do ex-presidente Lula. "Há uma indecisão e receio em relação à prisão do ex-presidente que fez com que investidores aliviassem suas posições e trouxe uma pressão de venda ao mercado", diz Alexandre Wolwacz, sócio-fundador do Grupo L&S. .
"O juiz determinou a prisão do Lula, mas ele não foi preso. Os investidores pensam: que país é esse? Como posso montar uma empresa nesse país se o que juízes determinam não é acatado?", complementa
A escalada nas tensões impactou principalmente os mercados americanos. O índice Dow Jones recuou 2,34%. O S&P 500 caiu 2,19% e o índice da Bolsa de tecnologia Nasdaq teve baixa de 2,28%. Na semana, as quedas foram de 0,7%, 1,38% e 2,10%, respectivamente.
Ainda assim, analistas avaliam que uma guerra comercial é improvável. "Há uma imposição de tarifas pelos EUA e uma retaliação por parte da china sobre uma pauta limitada de produtos de ambos os lados", diz Ronaldo Patah, estrategista de investimentos do UBS Wealth Management
As atenções dos investidores ficaram voltadas ao desenrolar do pedido de prisão do ex-presidente Lula, mas foi o exterior que acabou impactando o mercado brasileiro nesta sessão.
Depois de uma aparente trégua na quinta-feira, com sinalização de que Estados Unidos e China estariam se aproximando para negociar sobre a imposição de tarifas à importação de produtos de cada país, ambos voltaram a aumentar o tom nesta sexta.
O governo chinês afirmou nesta sexta que está totalmente preparado para responder com um "contra-ataque feroz" de novas medidas comerciais caso os Estados Unidos sigam com a ameaça do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre outros US$ 100 bilhões em produtos chineses.
A reação chinesa não tardou. Porta-voz do Ministério do Comércio da China disse que a ação dos EUA era "extremamente equivocada" e injustificada. Segundo ele, nenhuma negociação era provável nas atuais circunstâncias
O aumento das tensões entre Estados Unidos e China voltou a afetar os principais mercados globais, embora a Bolsa brasileira tenha sido menos impactada que os índices americanos nesta sessão, com os investidores de olho na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dólar encostou em R$ 3,37.
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, fechou em baixa de 0,46%, para 84.820 pontos. Na semana, a queda foi de 0,64%.
O dólar comercial subiu 0,77%, para R$ 3,368. Na semana, avançou 2,03%. O dólar à vista avançou 1,18%, para R$ 3,366 -alta de 1,81% na semana
O dólar comercial subiu 0,77%, para R$ 3,368. O dólar à vista avançou 1,18%, para R$ 3,366
Bolsa brasileira fecha em baixa de 0,79%, para 84.531 pontos, de acordo com dados preliminares
As ações da Eletrobras desabam mais de 8% nesta sexta-feira, com a avaliação dos investidores de que a disputa pelo Ministério de Minas e Energia pode prejudicar a privatização da Eletrobras
Ibovespa tem queda de 1,24%, para 84.138 pontos
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Atualizado em 25/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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