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16/04 - Bom dia! A Bolsa brasileira opera com leve alta de 0,29%, para 84.587 pontos
A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui. Até segunda! Bom fim de semana.
As ações financeiras lideraram uma queda em Wall Street nesta sexta-feira, à medida que resultados de grandes bancos não conseguiram entusiasmar e o medo de um conflito maior na Síria deixou investidores mais nervosos.
O índice Dow Jones caiu 0,5%, a 24.360 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,29%, a 2.656 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,47%, a 7.107 pontos.
O índice de bancos do S&P caiu 2,6% e o índice financeiro mais amplo do S&P perdeu 1,6%, maior recuo entre os 11 principais setores do S&P.
As ações do JPMorgan Chase & Co, maior banco dos EUA em ativos, caíram 2,7% após o lucro trimestral do banco ficar levemente abaixo das expectativas. As ações do JPMorgan tiveram o maior peso sobre o S&P 500.
O Wells Fargo recuou 3,4 por cento após o banco dizer que pode ter que pagar uma penalidade de 1 bilhão de dólares para resolver investigações, enquanto o Citigroup perdeu 1,6 por cento apesar de superar as estimativas de lucro.
O Banco Central vendeu o lote de 3.400 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, já rolou US$ 850 milhões dos US$ 2,565 bilhões que vencem em maio.
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) teve alta de 0,84%, para 167,9 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram resultados mistos. O DI para julho deste ano subiu de 6,279% para 6,284%. O DI para janeiro de 2019 recuou de 6,225% para 6,220%
O dólar fechou em baixa ante 16 das 31 principais moedas do mundo.
A depreciação ocorreu após dados mais fracos mostrados pelo indicador de consumo medido pela Universidade Michigan. O índice foi de 97,8 em março, ante expectativa de 100,5 dos analistas.
"Lá fora piorou demais, o dado de sentimento veio muito abaixo do esperado. Essa é a primeira pesquisa que incorpora a sobretaxa imposta pelo presidente Donald Trump. Acabou precificando alguma preocupação do mercado em relação à ameaça de guerra com a China e com a sobretaxa", avalia Raphael Figueredo, sócio-analista da Eleven Financial.
A mineradora Vale subiu 0,38%, para R$ 44,98.
No setor financeiro, os bancos fecharam em baixa. O Itaú Unibanco caiu 2,32%. As ações preferenciais do Bradesco tiveram baixa de 2,19%, e as ordinárias perderam 2,21%. O Banco do Brasil teve queda de 3,36%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil recuaram 1,52%.
Na ponta positiva, o Pão de Açúcar subiu 3,50%. A Kroton avançou 0,99% e a WEG teve alta de 0,87%.
As ações da Petrobras fecharam em baixa, enquanto os preços do petróleo no exterior subiram. As ações mais negociadas da estatal caíram 2,21%, para R$ 21,20. Os papéis com direito a voto se desvalorizaram 2,71%, para R$ 23,73
Das 64 ações do Ibovespa, 54 caíram e dez subiram.
A BRF liderou as quedas do índice, ao recuar 4,58%. A Folha noticiou nesta quinta que a disputa pelo controle da empresa virou uma guerra aberta na qual cada integrante do novo Conselho de Administração da empresa será escolhido individualmente em assembleia no próximo dia 26.
A Cielo teve baixa de 3,90%, e o Banco do Brasil se desvalorizou 3,36%.
No exterior, continua pesando a ameaça de conflito na Síria por causa de um ataque químico. Nesta sexta, o Departamento de Estado americano afirmou que o país tem provas "em um nível muito alto de confiança" de que o governo sírio executou o recente ataque com armas químicas em Douma.
Os EUA ainda buscam identificar a mistura de químicos usada, complementou.
Já o embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, disse ao Conselho de Segurança da organização que Estados Unidos, França e Reino Unido querem apenas derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, e conter a Rússia.
"Nós continuamos a observar perigosas preparações militares para um ato ilegal de força contra um Estado soberano no que constituiria uma violação da lei internacional", disse. "Nós pedimos que a liderança desses Estados reconsidere imediatamente."
Um dos fatores que será acompanhado é a evolução do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa. "Será importante ver se ele conseguiu ganhar força, em meio a tudo isso que está acontecendo, e se vai mudar o jogo na corrida eleitoral", avalia.
O mercado também ficará de olho para saber se os partidos de esquerda que articulavam uma unificação conseguirão se beneficiar da prisão de Lula. " Achamos que Jair Bolsonaro vai seguir forte, a dúvida é quem vai concorrer com ele, Ciro [Gomes], Barbosa. Tem muito pela frente. Esse é o ponto que mais preocupa", ressalta
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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