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17/04 - Bom dia! A Bolsa brasileira sobe 0,27%, para 83.089 pontos
A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui. Até amanhã! Boa noite!
O mercado de ações dos Estados Unidos fechou em alta nesta segunda-feira, com os maiores impulsos vindos dos setores de tecnologia e saúde conforme os investidores ficaram otimistas em relação à temporada de lucros e menos preocupados com os ataques de mísseis liderados pelos EUA na Síria.
O índice Dow Jones subiu 0,87%, para 24.573 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,81%, para 2.678 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,7%, para 7.156 pontos
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) teve alta de 0,42%, para 168,6 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram resultados mistos. O DI para julho deste ano caiu de 6,282% para 6,271%. O DI para janeiro de 2019 subiu de 6,225% para 6,230%.
No mercado cambial, o dólar ganhou força ante 18 das 31 principais moedas do mundo.
O Banco Central vendeu os 3.400 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, o BC já rolou US$ 1,020 bilhão dos US$ 2,565 bilhões que vencem em maio.
As ações de bancos também recuaram. Os papéis do Itaú Unibanco tiveram baixa de 1,47%. As ações preferenciais do Bradesco se desvalorizaram 2,18%, e as ordinárias perderam 3,58%. O Banco do Brasil caiu 3,56%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil tiveram queda de 3,12%
As ações da Petrobras fecharam em forte baixa, acompanhando a desvalorização do petróleo no exterior.
As ações mais negociadas da estatal caíram 2,74%, para R$ 20,62. Os papéis com direito a voto perderam 3,54%, para R$ 22,89.
A mineradora Vale teve queda de 0,98%, para R$ 44,54.
Dos 64 papéis do Ibovespa, 56 caíram, sete subiram e um fechou estável.
A Usiminas teve a maior desvalorização do dia, com queda de 4,66%.
As ações preferenciais da Eletrobras caíram 4,29%, e as ordinárias se depreciaram 3,59%. A queda ocorreu após o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmar que o governo vai elaborar um novo decreto "ou algo semelhante", deixando claro que a privatização da Eletrobras não tirará do Congresso a decisão final sobre o processo.
Na ponta positiva, a Suzano subiu 1,68%. A Klabin se valorizou 0,98%, e a Cielo teve ganho de 0,59%.
As tensões provocadas após ataques realizados por Estados Unidos, Reino Unido e França à Síria diminuíram nesta segunda. Com isso, as Bolsas americanas subiram nesta sessão. O índice Dow Jones avançou 0,87%. O S&P 500 teve alta de 0,81%, e o índice da Bolsa Nasdaq se valorizou 0,70%
"A pesquisa mostra o Lula muito forte ainda, o Bolsonaro forte. Há uma indefinição total no cenário eleitoral. Mesmo que os extremos não tenham chance de ganhar de fato, o centro está muito embolado. É o pior cenário para o mercado, essa indefinição total", afirma Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da casa de análises Levante.
Para Carlos Soares, analista-chefe da Magliano Invest, é prematuro avaliar o real significado da pesquisa. "Mas temos nomes extremos, como Bolsonaro e Marina, que não agradariam tanto ao mercado, por não terem uma perspectiva tão favorável em termos de reformas."
Ele avalia que o mercado não fica cauteloso com os nomes em si, mas com a questão fiscal. "A preocupação é com o cenário de contas públicas nos próximos anos, e vislumbrar esse cenário de reformas, qual o caminho que se enxerga para equalizar as contas públicas nos próximos anos", diz.
Segundo ele, é necessário aguardar a divulgação dos programas de governo dos pré-candidatos. "Caso as candidaturas apresentem uma proposta consistente de como encaminhar a situação fiscal, o mercado pode reagir, como ocorreu em 2002. Enquanto, tudo é justificativa para o mercado realizar", afirma Soares
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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