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Os preços dos títulos de dívida dos Estados Unidos recuam nesta segunda-feira, com o rendimento dos papéis de dez anos atingindo o maior nível em mais de quatro anos, em meio a preocupações com a crescente oferta de títulos do governo e a aceleração da inflação conforme os preços do petróleo e das commodities sobem.
Os títulos de dois anos rendiam 2,477%, ante 2,457% na sessão anterior e quase 1% mais altos do que os 2,478% atingidos nesta segunda-feira, patamar visto pela última vez em setembro de 2008.
"Há preocupações com a oferta. Os tamanhos dos leilões estão ficando maiores", disse Larry Milstein, diretor de agência e comércio do governo da RW Pressprich & Co.
O Tesouro ampliou seu endividamento para financiar sua operação, após a reforma tributária do ano passado e um acordo orçamentário de dois anos, alcançado em fevereiro.
Uma liquidação adicional em Treasuries aumentou a curva de rendimento de seus níveis mais planos em mais de uma década na semana passada.
O movimento de achatamento refletiu, em parte, alguma ansiedade entre os operadores sobre se a expansão econômica dos EUA está perdendo força, já que as expectativas de mais aumentos nas taxas de curto prazo pelo Federal Reserve podem desacelerar os gastos e investimentos das empresas e dos consumidores
(Reuters)
A Bolsa brasileira recua 0,34%, para 85.261 pontos
23/04 - Bom dia! O dólar se valoriza e é cotado a R$ 3,44. O dólar comercial sobe 0,79%, para R$ 3,440. O dólar à vista tem alta de 0,96%, para R$ 3,441.
A valorização ocorre em meio ao aumento dos rendimentos dos títulos de dívida americanos. Os com vencimento em dez anos tem rendimento de 2,98%, mas chegaram a encostar em 3%, maior nível desde 2014
A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui! Até segunda! Bom fim de semana!
Os três principais índices de Wall Street caíram nesta sexta-feira, com investidores preocupados sobre um pulo nos rendimentos de títulos dos EUA e com as ações de tecnologia puxando a queda por nervosismo sobre a temporada de resultados e demanda de iPhones.
O índice Dow Jones caiu 0,82%, para 24.463 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,85%, para 2.670 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 1,27%, a 7.146 pontos.
O índice de tecnologia teve o maior peso sobre o S&P 500, com um recuo de 1,5%, após registrar três dias consecutivos de perdas antes de uma importante semana de resultados para o setor
O Banco Central vendeu o lote de 3.400 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, já rolou US$ 1,7 bilhão dos US$ 2,565 bilhões que vencem em maio.
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) teve alta de 1,63%, para 169,4 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados caíram. O DI para julho deste ano caiu de 6,257% para 6,252%, e o DI para janeiro de 2019 teve baixa de 6,240% para 6,210%
O dólar ganhou força ante 30 das 31 principais moedas do mundo.
"A semana foi de forte volatilidade, por incertezas com o ritmo de aumento de juros nos Estados Unidos e pela indefinição eleitoral", diz Tarcísio Joaquim, diretor de câmbio do Banco Paulista.
"Há dúvidas também sobre o crescimento da economia. Entrou num marasmo com a aproximação da eleição e a saída do [ex-ministro Henrique] Meirelles da área econômica. Em meio a essa indefinição eleitoral, estamos numa baita volatilidade porque você não sabe quem é, qual a ideia de governo, o que vai fazer, o que não vai fazer", avalia.
Segundo Joaquim, há o agravante de os nomes que despontam na liderança -a ex-senadora Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL) e Joaquim Barbosa (PSB)- não serem identificados com o mercado financeiro
As ações da Petrobras fecharam em alta nesta sessão, apesar da queda do petróleo. Os papéis preferenciais subiram 0,72%, para R$ 22,36. As ações ordinários tiveram alta de 0,25%, para R$ 24,43.
A mineradora Vale recuou 0,42%, para R$ 47,63.
No setor financeiro, o Itaú Unibanco caiu 0,22%. As ações preferenciais do Bradesco tiveram queda de 1,41%, e as ordinárias caíram 1,17%. O Banco do Brasil teve desvalorização de 1,1%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil recuaram 1,12%
Na ponta positiva, as ações da BRF subiram pelo terceiro dia, ainda sob efeito da indicação de Pedro Parente, presidente da Petrobras, para comandar o conselho de administração da empresa.
Os papéis se valorizaram 4,96%, para R$ 25,37. Desde que a notícia foi divulgada, a empresa ganhou R$ 3,5 bilhões em valor de mercado.
"Acho a notícia mais positiva para a Petrobras do que para a BRF. Se o Parente vai disponibilizar tempo para a BRF quer dizer que a Petrobras está nos trilhos e que o projeto que ele definiu para a estatal está surtindo efeito, o que, para mim, é bastante positivo", diz Figueredo, da Eleven
As ações da Eletrobras tiveram desvalorização de 4%, depois que decreto que autoriza o início dos estudos técnicos para a venda da estatal determinar que eles só poderão começar após a aprovação do projeto de lei que autoriza a desestatização.
O projeto tramita lentamente e sofre forte resistência política, dentro e fora do Congresso. Por causa disso, as ações preferenciais da Eletrobras recuaram 4,24%, e as ordinárias se desvalorizaram 4,14%
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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