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Nesta segunda, o Banco Central vendeu pelo terceiro dia a oferta integral de 8.900 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, o BC já rolou US$ 1,335 bilhão dos US$ 5,650 bilhões que vencem em junho.
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) se valorizou 2,5%, para 190 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram resultados mistos. O DI para julho deste ano ficou estável em 6,245%. O DI para janeiro de 2019 teve alta de 6,275% para 6,310%
Já petróleo teve alta nesta sessão. O barril do Brent, negociado em Londres, subiu 0,89%, para US$ 75,54. O WTI, dos Estados Unidos, registrou avanço de 0,40%, para US$ 70.
A commodity atingiu níveis não vistos desde o fim de 2014, impulsionada pelos mais recentes problemas na petroleira estatal venezuelana PDVSA e pela possibilidade de sanções ao Irã.
"Essas declarações do Trump impactam o dólar, e, em dia de agenda fraca, acabam movimentando o mercado", diz Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos
Em resposta, Alemanha e França prometeram manter o acordo mesmo se os EUA abandonaram o pacto. O ministro de Relações Exteriores alemão disse que o mundo ficaria menos seguro sem o pacto com Teerã.
Já o chanceler francês afirmou que França, Reino Unido e Alemanha vão manter o acordo nuclear de 2015 com o Irã independentemente da decisão que for tomada pelos Estados Unidos, considerando essa a melhor forma de evitar a proliferação nuclear.
Como resposta ao aumento da preocupação, o dólar ganhou força ante 24 das 31 principais moedas
​A piora no humor ocorreu após o americano Donald Trump dizer, no Twitter, que vai anunciar nesta terça (8) a decisão sobre sua permanência no acordo nuclear com o Irã.
O pacto foi acertado entre Irã, EUA, Rússia, Reino Unido, França, China e Alemanha em 2015 com o objetivo de interromper o programa nuclear do Irã, que recebeu em troca alívio das sanções econômicas impostas ao país pela comunidade internacional.
Nesta segunda, Trump ameaçou deixar o acordo, e condicionou a permanência dos EUA no pacto a que os signatários europeus consertem o que ele chamou de falhas
O dólar acompanhou o exterior nesta segunda-feira (7) e voltou a R$ 3,55 em meio à ameaça do presidente americano, Donald Trump, de deixar o acordo nuclear com o Irã, o que aumentou a aversão a risco nos mercados internacionais. A Bolsa caiu pressionada pela forte desvalorização da Eletrobras.
O dólar comercial fechou em alta de 0,82%, para R$ 3,553. É o maior nível desde 2 de junho de 2016, quando terminou a R$ 3,588. O dólar à vista, que fecha mais cedo, se valorizou 0,79%, para R$ 3,546.
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, teve queda de 0,49%, para 82.714 pontos. O volume negociado no dia foi de R$ 9,1 bilhões -a média diária do ano está em R$ 11,1 bilhões
A Bolsa brasileira caiu 0,5%, para 82.699 pontos, de acordo com dados preliminares
O dólar comercial fechou em alta de 0,82%, para R$ 3,553. O dólar à vista avançou 0,79%, para R$ 3,546
Bolsa brasileira agora recua 0,3%, para 82.867 pontos
O dólar comercial se valoriza agora 0,59%, para R$ 3,545. O dólar à vista avança 0,79%, para R$ 3,546
Bolsa brasileira agora sobe 0,17%, para 83.262 pontos
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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