Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos.
acompanhe
O dólar ganhou força ante 18 das 31 principais divisas do mundo.
A alta ocorre no primeiro dos dois dias da reunião de política monetária do banco central americano, que termina nesta quarta (31). A expectativa é que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa de juros na faixa entre 1,25% e 1,5%
As ações ordinárias da mineradora Vale recuaram 1%, para R$ 41,47, em meio à desvalorização dos preços do minério de ferro.
No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco recuaram 0,39%. Os papéis preferenciais do Bradesco subiram 1%, e os ordinários tiveram alta de 0,52%. O Banco do Brasil se desvalorizou 0,39%, e as units –conjunto de ações– do Santander Brasil caíram 0,20%. O banco divulga ainda nesta terça o resultado do quarto trimestre do ano passado
As ações da Petrobras fecharam em baixa de cerca de 2%, acompanhando a desvalorização do petróleo no exterior. A commodity teve queda impactada pelo fortalecimento do dólar, que pressiona ativos de risco, como ações, e pelo aumento de produção nos Estados Unidos, que jogou as cotações para abaixo dos US$ 69 por barril pela primeira vez em seis dias.
Os papéis preferenciais da estatal caíram 1,81%, para R$ 19,49. As ações ordinárias fecharam em baixa de 2,44%, para R$ 21,18
Dos 64 papéis que compõem o Ibovespa, 35 caíram e 29 subiram.
As ações da Qualicorp lideraram as baixas, com recuo de 3,95%. A Cosan caiu 2,78% e o Pão de Açúcar teve queda de 2,62%.
No positivo, as ações da Suzano subiram 2,88%. O Fleury teve avanço de 2,41%, e a Fibria se valorizou 2,02%.
A empresa, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, registrou lucro líquido de R$ 280 milhões no quarto trimestre de 2017. No mesmo período do ano anterior, havia tido prejuízo de R$ 92 milhões, afetada pela queda nos preços da commodity e pela desvalorização do dólar
Aqui, o mercado acompanha de perto os desdobramentos da confirmação, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"As eleições vão ser o foco daqui para a frente. Acho que o maior peso é a sucessão eleitoral. Você tem o presidente Michel Temer querendo sair, o [apresentador Luciano] Huck, o [ministro da Fazenda, Henrique] Meirelles, o [governador de São Paulo, Geraldo] Alckmin crescendo ou não nas pesquisas. E o próprio Lula querendo disputar. Isso não é visto com bons olhos", ressalta Marco Tulli, gestor da mesa de operações da corretora Coinvalores
A sessão foi de realização de lucros no exterior, o que acabou arrastando a Bolsa brasileira. Na Europa, os principais indicadores fecharam em baixa: Londres recuou 1,09%; Paris caiu 0,87% e Frankfurt (Alemanha) teve queda de 0,95%. Os indicadores americanos também se desvalorizaram nesta sessão. Às 18h38, o Dow Jones caía 1,13%. O S&P 500 tinha baixa de 1% e o índice da Bolsa Nasdaq perdia 0,68%.
Para Marco Tulli, gestor da mesa de operações da corretora Coinvalores, o movimento de realização era esperado no Brasil. "Estou um pouco mais pessimista. O mercado precisava cair mesmo, ainda vejo espaço para recuar para 83 mil pontos", afirma.
"Vi um movimento comprador no mercado de dólar, de banco que faz gestão e intermediação para estrangeiros. Não vejo uma interrupção do fluxo de estrangeiros, mas sim uma diminuição. Isso pode fazer com que o mercado dê uma realizada", ressaltou
Para esse investidor, faz sentido embolsar os lucros agora, diz. "O dólar médio estava mais alto, então o ganho é maior", ressalta
A Bolsa brasileira terminou em terreno negativo nesta terça-feira (30), pela segunda sessão seguida, acompanhando o movimento externo de realização de lucros e com uma leve redução do fluxo de entrada de estrangeiros no mercado doméstico. O dólar subiu para R$ 3,18.
O Ibovespa, das ações mais negociadas, fechou em queda de 0,25%, para 84.482 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 9,83 bilhões, enquanto o giro médio diário de janeiro está em R$ 10,05 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,44%, para R$ 3,180. O dólar à vista avançou 0,37%, para R$ 3,181
Bolsa brasileira recua 0,62%, para 84.170 pontos
Ações cíclicas pesam e índices europeus fecham em baixa
Os principais índices acionários europeus recuaram nesta terça-feira em meio a um clima global de aversão ao risco, com os setores cíclicos, incluindo mineração e financeiro, sofrendo as maiores perdas.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,73%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,92%.
"Hoje é mais uma pausa temporária do que uma mudança fundamental de direção para as ações. Houve uma série de indicadores técnicos apontando para complacência do mercado e a movimentação de hoje deve fornecer algum alívio", disse Prabhav Bhadani, estrategista do JPMorgan.
Os setores cíclicos foram os mais afetados uma vez que os investidores realizaram lucros após fortes altas, com as ações de mineradores e do setor financeiro exercendo o maior peso.
As ações de recursos básicos recuaram 1,6% diante da queda dos preços dos metais. Os papéis da Anglo American estavam entre os de pior desempenho.
As ações do setor bancário europeu perderam 1,3%, enquanto os serviços financeiros caíram 0,8%.
Em Londres, o índice FTSE-100 recuou 1,09%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,95%.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,87%. Em Milão, o índice FTSE-MIB teve desvalorização de 1,35%.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,21%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 0,66%
A Bolsa brasileira tem queda de 1%, para 83.848 pontos
vídeos
notícias
Indicadores
Atualizado em 29/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +0,60% | 125.363 | (17h33) |
Dolar Com. | +0,19% | R$ 6,0019 | (17h00) |
Euro | +1,20% | R$ 6,3943 | (17h31) |