Ações europeias terminam em baixa ao final de um mês forte

Os principais índices acionários europeus fecharam em queda nesta quarta-feira, com os investidores realizando lucros no final de um forte mês, enquanto resultados de alguns dos maiores nomes da região também pesaram.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,25%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,17%, terminando no nível mais baixo em três semanas e no terceiro dia seguido de perdas.

O índice de referência do mercado europeu terminou janeiro com ganho de 2,1%, com otimismo sobre os resultados das empresas e crescimento econômico superando a decepção no mercado de bônus e preocupações sobre a alta do euro.

Os resultados ocuparam o palco principal, com algumas decepções provocando grandes quedas em preços de ações e com investidores particularmente impacientes diante de lucros abaixo do esperado em um ambiente de alto valor acionário.

A Ericsson perdeu 9,2% após a fabricante de equipamentos de telecomunicações divulgar perdas acima do esperado, dizendo que o mercado chinês continuará a cair.

As ações da varejista de moda H&M recuaram 10,6% depois de a empresa dizer que abrirá bem menos lojas em 2018 depois de o lucro e as margens de lucro do quarto trimestre terem caído.

Apesar de alguns resultados decepcionantes, os investidores continuavam otimistas em relação às ações europeias.

"Tem sido um início de ano bastante forte e, com isso, os mercados sempre podem dar um pausa, mas não há nada até agora na temporada de resultados que não sustentaria uma visão construtiva contínua no mercado", disse Britta Weidenbach, chefe de ações do Deutsche Asset Management.

Em Londres, o índice FTSE-100 recuou 0,72%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,06%.

Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,15%. Em Milão, o índice FTSE/MIB teve valorização de 0,11%.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,22%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 0,51%

Bolsa brasileira sobe 0,96%, para 85.293 pontos

As ações americanas sobem nesta quarta-feira, após dois dias de perdas, impulsionadas pela alta nos papéis da Boeing e o discurso do Estado da União do presidente dos EUA, Donald Trump.

O índice Dow Jones avança 0,53%, enquanto o S&P 500 se valoriza 0,11%. O índice de tecnologia Nasdaq tem ganho de 0,29%

Ibovespa agora sobe 1,30%, para 85.579 pontos

Os preços do petróleo recuam pelo terceiro dia consecutivo nesta quarta-feira, mas devem fechar janeiro com o maior ganho para o mês em cinco em anos, apesar de dados mostrarem estoques elevados nos Estados Unidos e vendas generalizadas em outros mercados.

O petróleo Brent recuava cai 0,46%, para US$ 68,70. O petróleo dos Estados Unidos tem queda de 0,62%, para US$ 64,08.

Os preços do petróleo nos EUA e do Brent caminham para o quinto mês de ganhos, e o Brent tende a registrar o maior aumento percentual para janeiro desde 2013, com avanço de 2,7%

A Bolsa brasileira sobe 1,31%, para 85.590 pontos, renovando sua máxima nominal histórica

31/01 - O dólar comercial opera em baixa de 0,47%, para R$ 3,165. O dólar à vista tem queda de 0,49%, para R$ 3,165

A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui. Até amanhã! Boa noite.

As ações dos EUA caíram pelo segundo dia nesta terça-feira, com o Dow registrando a maior queda em dois dias desde setembro de 2016, pressionado por ações do setor de saúde e pelo aumento do rendimento dos Treasuries dos EUA.

O índice Dow Jones caiu 1,37%, para 26.077 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,09%, para 2.822 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,86%, para 7.402 pontos.

O Dow também teve sua maior queda diária desde maio de 2017 e o recuo de 1,37% no dia foi o segundo maior para um único dia desde a eleição de Donald Trump.

O CDS (Credit Default Swap, termômetro de risco-país) do Brasil fechou em alta de 0,47%, para 145,6 pontos, no segundo dia de alta.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam com resultados mistos. O DI para abril de 2018 recuou de 6,680% para 6,673%. O DI para janeiro de 2019 teve alta de 6,785% para 6,815%