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O fluxo de venda comandou a sessão não só na Bolsa brasileira, mas também na Europa e nos Estados Unidos.
As Bolsas europeias fecharam no vermelho. Londres perdeu 1,49%, Paris caiu 1,98% e Frankfurt fechou com desvalorização de 2,62%. Milão (-2,26%), Madri (-2,21%) e Lisboa (-1,16%) também caíram.
O VIX, índice de volatilidade implícita do S&P 500, deu novo salto nesta quinta: +20,34%. O VIX representa a volatilidade do mercado acionário.
As quedas de sexta (2) e segunda (5) aumentaram a preocupação de investidores e intensificaram a busca por títulos de dívida do governo americano, considerados de baixo risco. O fluxo provocou a valorização dos papéis (as treasuries).
"Temos uma treasury de 10 anos saindo de 2% em setembro, pouco depois da penúltima alta dos juros, para 2,85% agora. Isso causa uma realocação de ativos globais", afirma Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos.
"Enxuga dinheiro das Bolsas, mas não deve levar a uma saída maciça de capital, porque a rentabilidade ainda é baixa, embora praticamente sem risco", ressaltou.
As incertezas recentes nos mercados financeiros fizeram os investidores recorrerem à proteção dos títulos de dívida do governo americano, provocando novas turbulências nas Bolsas nesta quinta-feira (8). As ações brasileiras sentiram o baque e recuaram, enquanto o dólar fechou a R$ 3,28.
O Ibovespa, índice dos papéis mais negociados, caiu 1,49%, para 81.532 pontos. O volume financeiro foi de R$ 11,4 bilhões –em fevereiro, a média diária está em R$ 12,3 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,12%, para R$ 3,281. O dólar à vista, que fecha mais cedo, avançou 0,70%, para R$ 3,294
Ibovespa fechou em baixa de 1,51%, para 81.520 pontos, segundo dados preliminares
O dólar comercial fechou em alta de 0,12%, para R$ 3,281. O dólar à vista subiu 0,70%, para R$ 3,294
O presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, disse nesta quinta-feira que enquanto a economia dos Estados Unidos continuar crescendo acima da tendência neste ano ele seria favorável a outro aumento da taxa de juros na reunião de março do banco central dos EUA.
"Enquanto eu me sentir confortável que a economia continua crescendo num ritmo acima da tendência em um momento em que acho que a política monetária está acomodatícia e há boas condições financeiras, eu provavelmente vou apoiar a remoção da acomodação da política monetária", Dudley disse em uma entrevista à "TV Bloomberg", quando indagado sobre sua posição ao votar por um outro aumento dos juros em março
O Ibovespa recua 1,39%, para 81.613 pontos
Índices acionários europeus caem com fim de recuperação
As ações europeias fecharam em território negativo nesta quinta-feira, uma vez que a volatilidade voltou brutalmente e encerrou uma recuperação de curta duração depois de um início de semana de vendas globais.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,74%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 1,6%.
O índice de volatilidade europeu VSTOXX saltou para 32%, seu maior nível desde o referendo sobre o Brexit, e todas as bolsas europeias terminaram com quedas firmes.
O índice pan-europeu caiu mais de 4% depois que as ações foram atingidas pelas vendas mundiais nesta semana.
"Tecnicamente a recuperação falhou", disse o operador Mikael Jaccoby, explicando que os mercados estão claramente em modo de "aversão ao risco".
Notícias de fusões e aquisições e atualizações positivas como no setor bancário falharam em sustentar o rali.
Atividade de fusão e aquisição direcionava as principais altas na Europa.
A TDC liderou o STOXX 600 com ganhos de cerca de 18% e teve seu melhor dia desde junho de 2007 após uma aproximação para aquisição da Macquarie e de três fundos de pensão dinamarqueses, que ela rejeitou.
A Swiss Re ganhou 2,1% depois de dizer que está em negociações com o japonês SoftBank para vender uma participação minoritária.
Em Londres, o índice FTSE-100 recuou 1,49%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,62%.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,98%. Em Milão, o índice FTSE/MIB teve desvalorização de 2,26%.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 2,21%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 1,16%
Com a piora no cenário externo, o dólar intensifica a alta em relação ao real. O dólar comercial se valoriza 0,67%, para R$ 3,299. O dólar à vista sobe 0,82%, para R$ 3,298
A Bolsa brasileira agora se desvaloriza 1,25%, para 81.734 pontos
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Atualizado em 28/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -2,26% | 124.781 | (17h39) |
Dolar Com. | +1,30% | R$ 5,9903 | (17h00) |
Euro | +2,52% | R$ 6,3182 | (17h31) |