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O dólar fechou em leve baixa nesta segunda. O dólar comercial recuou 0,06%, para R$ 3,249. O dólar à vista, que fecha mais cedo, caiu 0,16%, para R$ 3,251.
O dólar perdeu força ante 17 das 31 principais moedas do mundo.
O Banco Central brasileiro ainda não anunciou intervenção para o mercado cambial nesta segunda-feira. Em abril, vencem US$ 9,029 bilhões em swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro)
As siderúrgicas tiveram desempenho misto. A Gerdau subiu 1,01%, enquanto a Metalúrgica Gerdau avançou 1,41%. Por outro lado, a CSN caiu 1,41%, e a Usiminas teve baixa de 1,76%.
"É um setor volátil. Agora, está sendo separado o joio do trigo. Tem a Gerdau, uma companhia naturalmente com fundamento melhor, mais resiliente. A CSN é mais frágil, e a Usiminas pode se tornar consistente se, de fato, as perspectivas de solução de conflito entre os sócios forem materializadas", avalia Adeodato Netto, da Eleven Financial.
No setor bancário, o Itaú Unibanco subiu 1,42%. As ações preferenciais do Bradesco avançaram 0,66%, e as ordinárias se valorizaram 1,36%. O Banco do Brasil ganhou 0,83%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil tiveram alta de 0,55%
Além de BRF e JBS, a Smiles também liderou as quedas do Ibovespa, com recuo de 3,58%. A Magazine Luiza caiu 2,63%, e a Natura se desvalorizou 2,28%.
A mineradora Vale teve leve queda de 0,11%, para R$ 43,70
Apesar da pressão das processadoras de alimentos, o Ibovespa conseguiu fechar no azul, com ajuda de Petrobras e de bancos.
Das 64 ações do índice, 31 subiram, 31 caíram e duas fecharam estáveis.
As ações da Petrobras lideraram as altas, com a recuperação dos preços do petróleo. Os papéis preferenciais da estatal subiram 2,84%, para R$ 22,12. As ações ordinárias avançaram 2,85%, para R$ 23,84. Ambas lideraram as altas do Ibovespa nesta sessão.
A Itausa subiu 2,68%, e a Kroton teve valorização de 2,48%
"A BRF é uma empresa que está passando por uma reestruturação e que tentou um movimento de corte de custo agressivo e foco na marca que não deu certo. Toda mudança de gestão que foi tentada não funcionou", diz Phillip Soares, analista da Ativa Investimentos.
"Houve uma tentativa de produtos grandes decolarem que não deu a rentabilidade esperada. Além disso, o corte de custos fragilizou a base operacional da empresa. Foram demitidas muitas pessoas, incluindo algumas consideradas importantes em termos operacionais", complementa
Além da Carne Fraca, a BRF está mergulhada em uma crise provocada pelo processo de reestruturação societária.
Nesta segunda, o Conselho de Administração da empresa se reuniu, não discutiu a prisão do ex-presidente e marcou novo encontro para decidir sobre a troca no órgão. A tendência é de que Abilio Diniz seja removido da presidência do colegiado e substituído por Augusto Marques da Cruz Filho, um desafeto do empresário.
A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 784 milhões no quarto trimestre, uma piora em relação ao resultado negativo de R$ 442 milhões registrado um ano antes
A forte queda nas ações da BRF ocorreu após Faria ser preso pela PF em investigação que apura que setores de análises do grupo e cinco laboratórios credenciados junto ao Ministério da Agricultura fraudavam resultados de exames em amostras do processo industrial, informando dados fictícios ao Serviço de Inspeção Federal (SIF/Mapa).
Segundo a Polícia Federal, o ex-presidente teria tentado acobertar as fraudes, reveladas na petição inicial da ação trabalhista de uma ex-funcionária do grupo. As fraudes tinham como finalidade burlar o Serviço de Inspeção Federal, impedindo que o Ministério da Agricultura fiscalizasse com eficácia a qualidade do processo industrial da BRF.
Em comunicado, a empresa diz que segue normas e regulamentos brasileiros e internacionais referentes à produção e comercialização de seus produtos.
"Com base nos documentos disponíveis, a BRF entende que nenhuma das frentes de investigação da Polícia Federal diz respeito a algo que possa causar dano à saúde pública"
A BRF perdeu R$ 5 bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira (5) depois que a Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação Carne Fraca e prendeu Pedro de Andrade Faria, ex-presidente da empresa, a maior processadora de alimentos do país.
Os papéis recuaram 19,75%, para R$ 24,75. Isso equivale a uma perda de R$ 4,95 bilhões em valor de mercado ante sexta-feira. A Bolsa brasileira fechou em leve alta de 0,30%, para 86.022 pontos.
Por contágio, as ações da JBS recuaram 5%, para R$ 9,50. A Marfrig teve queda de 0,95%, para R$ 6,26. E a Minerva, fora do Ibovespa, caiu 0,43%, para R$ 9,30. Somadas, todas as empresas perderam R$ 6,4 bilhões em valor de mercado nesta sessão
Bolsa brasileira fechou em leve alta de 0,17%, para 85.910 pontos, de acordo com dados preliminares.
As ações da BRF recuaram 19,81%, para R$ 24,73. Outras processadoras de alimentos também caíram. A JBS recuou 4,90%, a Marfrig perdeu 1,42% e a Minerva se desvalorizou 1,71%
A Bolsa brasileira sobe 0,07%, para 85.818 pontos
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Atualizado em 27/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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