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Protestos contra a lei da terceirização pelo Brasil

Sindicatos fazem nesta sexta-feira (29) protestos pelo país contra o ajuste fiscal, que tem gerado mudanças nos direitos trabalhistas ---parte da empreitada do governo para cortar gastos públicos obrigatórios---, e a nova lei que amplia a terceirização.

Na última terça-feira (26), o Senado aprovou a medida provisória 665, que amplia de seis meses para um ano o tempo de trabalho necessário para a primeira solicitação do seguro-desemprego. Com isso, é esperada economia de R$ 5 bilhões.

A medida também ampliou de um mês de trabalho para três meses ininterruptos o tempo exigido para que o trabalhador receba o abono salarial. A proposta foi aprovada em votação apertada ---39 votos a favor e 32 contra---, com resistência da própria base governista no Congresso ao ajuste fiscal.

Outro ponto polêmico é a PL 4330, que amplia a possibilidade de terceirização para as atividades-fim das empresas, e não só para as atividades-meio. Ela já foi alvo de protestos nacionais em abril. Com isso, uma fábrica de automóveis poderia em tese terceirizar não só o pessoal da limpeza, como também os metalúrgicos, por exemplo.

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  • 12h43  

    PARANÁ O protesto das centrais sindicais contra o ajuste fiscal e a ampliação da terceirização ganhou uma pauta extra: relembrar a ação policial que deixou quase 200 feridos em uma manifestação contra o governador Beto Richa (PSDB), há exatamente um mês. Junto aos cartazes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), professores, de preto, carregam adesivos pedindo “menos bala, mais giz” e relembram o que chamam de “massacre de 29 de abril”. Alguns manifestantes gritam “Fora, Beto Richa” e carregam faixas contra o governador. O grupo marcha até a sede do governo estadual, no centro de Curitiba.

  • 12h33  

    PERNAMBUCO No Grande Recife, ônibus e metrô também pararam em protesto à terceirização e os ajustes fiscais. Servidores da Justiça também cruzaram os braços.

  • 12h32  

    FLORIANÓPOLIS Motoristas e cobradores do transporte público da capital catarinense interromperam o trabalho entre 9h e 11h desta sexta (29) em apoio às manifestações nacionais. À tarde, uma nova paralisação está marcada para o período entre 14h e 17h. Por dia, segundo o sindicato das empresas, 330 mil pessoas usam ônibus na região. Os passageiros foram avisados da paralisação na terça-feira (26). Para minimizar os transtornos, a prefeitura montou um sistema de vans. As passagens do sistema alternativo custam de R$ 5 a R$ 7, contra R$ 3,10 do sistema convencional.

  • 11h05  

    SÃO PAULO (SP) - Estudantes e trabalhadores da USP (Universidade de São Paulo) realizam manifestação em apoio ao Dia Nacional de Paralisação e Manifestações, organizado por centrais sindicais contra a lei da terceirização, a retirada de direitos trabalhistas e sociais e o ajuste fiscal dos governos.

    Inicialmente, os manifestantes começaram em frente ao portão principal da instituição bloqueando a avenida Afrânio Peixoto, na zona oeste de São Paulo. Depois, o grupo caminhou e interditou por alguns minutos a rodovia Raposo Tavares, que fica próxima à instituição.

    O ato foi acompanhado por policiais e agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Quando os manifestantes caminhavam pela avenida Vital Brasil, próximo a estação Butantã, da linha 4-amarela do Metrô, houve um princípio de tumulto. Policiais atiraram bombas e balas de borracha nos manifestantes.

    O Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) informou que a manifestação ocorria pacificamente quando a "força policial reprimiu duramente o ato". "Os policiais atiraram bombas, balas de borracha e gás lacrimogêneo e agrediram dezenas de estudantes e trabalhadores, deixando vários feridos, entre eles duas mulheres espancadas, uma funcionária, e uma estudante que foi socada no rosto, jogada no chão e pisoteada pelos policiais".

    Segundo o sindicato, um estudante do curso de Ciências Socais da USP foi detido pela polícia e levado para 34° DP com "a cabeça enfaixada em função dos ferimentos causados pela polícia". "Denunciamos a repressão policial e exigimos a imediata libertação do estudante detido de forma arbitrária por motivos políticos", diz o sindicato.

  • 10h43  

    SÃO PAULO (SP) - Um grupo de manifestantes interdita todas as faixas da avenida Paulista, no sentido Paraíso. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o ato começou por volta das 9h em frente a sede da Fiesp (federação das indústrias). Participam do ato sindicatos, bancários e comerciantes. Para os motoristas que trafegam na região, o desvio é feito pela alameda Santos.

    Outro grupo de manifestantes interditam parcialmente a rua Venceslau Brás, na altura da praça da Sé, na região central da capital paulista. Segundo a CET, os manifestantes ocupam a faixa da direita e a calçada.

    O grupo de manifestantes da marginal Pinheiros se uniu com o grupo de M'Boi Mirim e caminharam até a avenida Vitor Manzini, na zona sul de São Paulo. Por volta das 10h15, o grupo já havia dispersado.

    Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o trânsito na cidade de São Paulo está um pouco acima da média. Às 10h30, a cidade tinha 117 km de lentidão --o que corresponde a 13,5% dos 868 km de vias monitoradas. A média do horário é de 12,2%. A pior região é a zona sul com 37 km de lentidão.

  • 10h15  

    BAIXADA SANTISTA (SP) - Um grupo de manifestantes ainda bloqueia a rodovia Anchieta, na altura do km 40, no sentido litoral paulista. Os motoristas enfrentam 3 km de retenção, que se estende do km 52 ao 55. No sentido São Paulo, os motoristas encontram filas do km 63 ao km 56, reflexo da manifestação na rodovia Cônego Domênico Rangoni.

    De acordo com a Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrante, a rodovia Cônego Domênico Rangoni está interditada na altura do km 267, sentido Guarujá. Os motoristas encontram 3 km de morosidade. Já na rodovia Padre Manoel da Nóbrega tem tráfego lento, do km 273 ao km 270, reflexo da manifestação.

    Os manifestantes protestam contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país, a retirada de direitos trabalhistas e o ajuste fiscal.

  • 10h05  

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    SÃO PAULO Policial usa spray de pimenta em manifestante, perto da USP | Crédito: Danilo Verpa/Folhapress

  • 10h00  

    CAMPINAS (SP) Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), manifestantes fazem panfletagem nas portarias de acesso ao campus.

  • 09h59  

    PAULÍNIA (SP) Petroleiros não fizeram a troca de turno na refinaria da Petrobras, em Paulínia, na região de Campinas. Eles protestam contra o projeto de lei que amplia a terceirização no país e o ajuste fiscal do governo.

    Os trabalhadores do período noturno permanecem nas operações da refinaria até a próxima troca de turno, às 15h. A manifestação é organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).

  • 09h58  

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    SÃO PAULO: Protesto de funcionários e estudantes da USP fecham avenida Alvarenga | Crédito: Danilo Verpa/Folhapress

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Atualizado em 22/04/2024 Fonte: CMA
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