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PF cumpre mandados de prisão da Operação Lava Jato

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (14) mandados de prisão e de busca e apreensão durante Operação Lava Jato. As buscas são concentradas em 11 grandes empreiteiras.

Os grupos investigados registraram, segundo dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), operações financeiras atípicas num montante que supera R$ 10 bilhões. Durante a investigação, o doleiro Alberto Youssef -–que está preso e colabora com a Justiça por meio de delação premiada-– apontou que o esquema envolvia desvio de dinheiro Petrobras.

A Justiça decretou o bloqueio de R$ 720 milhões que pertencem a 36 investigados. Foi autorizado também o bloqueio integral de valores pertencentes a três empresas suspeitas de participar do esquema.

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  • 09h39  

    A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão nesta manhã na empreiteira Odebrecht, em Botafogo, zona sul do Rio, dentro da sétima fase da Operação Lava Jato.

  • 09h39  

    Sociedade anônima de capital aberto, a Petrobras está presente em 17 países, além do Brasil, e tem a intenção de expandir suas operações para estar entre as cinco maiores empresas integradas de energia no mundo até 2030, conforme informações divulgadas em seu site. Em 2013, a receita de vendas da companhia atingiu o montante de R$ 304,89 bilhões e lucro líquido de R$ 23,57 bilhões. O total de acionistas é de 798.596. De acordo com os dados de 2013, a empresa conta com 86.111 empregados. A produção é de 2,539 milhões de barris de óleo equivalente por dia. E a produção de derivados nas 15 refinarias é de 2,124 milhões barris por dia. A companhia conta ainda com uma frota de 326 navios, sendo 57 de propriedade da Petrobras, 7.710 postos e três fábricas de fertilizantes.

  • 09h37  

    As denúncias de corrupção na Petrobras fizeram a estatal adiar a divulgação das demonstrações financeiras do terceiro trimestre. A empresa alegou, nesta quinta (13), necessidade de aprofundar a investigação sobre as denúncias e fazer possíveis ajustes no documento. A companhia agora prevê apresentar os documentos no dia 12 de dezembro. Leia a reportagem completa

  • 09h30  

    Para integrantes do governo, que reagiu preocupado com a notícia da nova fase, a operação atinge o "coração dos financiadores de campanha do país": as empreiteiras.

  • 09h30  

    A Polícia Federal cumpre agora mandado de busca e apreensão na Odebrecht na 7a fase da operação Lava Jato. Na manhã desta sexta-feira, a PF já havia estado na construtora Camargo Corrêa, em São Paulo.

  • 09h19  

    Imagem

    Agentes da Polícia Federal e da Receita chegam ao escritório da construtora Camargo Correa, em SP

  • 09h17  

    A Camargo Corrêa é uma das empresas investigadas sob suspeita de pagar suborno a ex-diretores da Petrobras para obter contratos da estatal. A empreiteira lidera o consócio CNCC, contratado para construir a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. A obra, que envolve outras empreiteiras, é a mais cara em curso no Brasil e de ultrapassar os R$ 40 bilhões quando ficar pronta, nos próximos meses.

  • 09h17  

    As prisões atingiram a cúpula das empreiteiras. Entre os presos, está o presidente da Engevix, Cristiano Kok, e um de seus vice-presidentes, Gerson Almada. Um terceiro executivo da empresa que teve a prisão decretada está no exterior. A PF também realiza buscas na casa do presidente da UTC/Constran, Ricardo Pessoa, investigada por ter pago propina para obter obras da Petrobras no Rio e em Pernambuco. Pessoa também é sócio do doleiro Alberto Youssef em hotéis.

  • 09h16  

    Em São Paulo, estão sendo cumpridos 29 mandados de busca, 17 de prisão e mais 9 de condução coercitiva –quando a pessoa é levada para prestar depoimento obrigatoriamente. Outros 11 mandados de busca e 6 de prisão são cumpridos no Rio. No Paraná, são 2 de busca e 1 de prisão. No DF, mais 1 de busca e 1 de prisão. Em Minas e Pernambuco, são cumpridos 2 mandados de busca em cada Estado.

  • 09h16  

    Duque tem ligações com o PT e foi indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu (PT). O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e dois executivos ligados à Toyo-Setal –empresa que tem contratos de mais de R$ 4 bilhões com a estatal–, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e Julio Camargo afirmaram em delação premiada que Duque era beneficiado pelo esquema de suborno. Duque nega as acusações e entrou com uma ação contra Costa.

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