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O banco de investimentos Goldman Sachs informou em relatório que o petróleo pode recuar para a casa de US$ 70 o barril na primavera de 2015. O pessimismo do banco ajudou a derrubar os preços da commodity e das ações das empresas de energia nos EUA. O petroleo do tipo light sweet crude está sendo negociado a US$ 80,51 (-0,6% em relação a sexta) o barril em Nova Yokr, enquanto o Brent recuou para US$ 85,61 (-0,6%).
A Bolsa reduziu ainda mais o pessimismo do início dos negócios na parte da tarde dos negócios, voltando a operar com o Ibovespa, principal termômetro do mercado brasileiro de ações, acima de 50 mil pontos. Às 14h22 (Brasília), a baixa era de 3,31% no índice, que marcava 50.220 pontos.
O Tesouro Direto interrompeu, pela segunda vez no dia, o negócio com títulos do governo. O motivo é a forte volatilidade nas taxas de juros dos títulos públicos nesta manhã. O site abriu os negócios com atraso, somente às 11h (horário de Brasília). Depois, o serviço foi interrompido às 11h55 e retornou às 14h.
Nos EUA, a Bolsa de Nova York segue em baixa de 0,12% no índice Dow Jones e de 0,34% de Standard & Poor´s 500. O dia negativo nos mercados americanos ajuda a acentuar o pessimismo no Brasil.
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O dólar comercial voltou a acelerar o ritmo de alta pouco antes das 14h (horário de Brasília), refletindo negócios ainda mais minguados no período da tarde. Às 13h43, a moeda era negociada com valorização de 3,37% para R$ 2,541. Já a Bolsa reduziu o ritmo de baixa, com o Ibovespa recuando 3,75% para 49.992 pontos.
O Conselho de Administração da Tractebel aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no montante bruto de R$ 223 milhões, perfazendo R$ 0,3416 por ação. Os títulos passarão a negociar ex-JCP a partir de 26 de novembro e a data do pagamento ainda será definida.
A Tractebel apresentou maiores volumes de venda de energia e preços médios superiores, sobretudo no mercado de curto prazo, refletindo na expansão de 22,6% da receita líquida comparada ao terceiro trimestre do ano passado, conforme dados divulgados pela Corretora Concórdia. Mesmo diante do aumento da despesa financeira líquida neste terceiro trimestre, o lucro líquido cresceu 34% na comparação com o mesmo período do ano anterior, apoiado pelo bom resultado operacional e pela quase estabilidade (-1,7%) no reconhecimento de depreciação/amortização.
De acordo com a Corretora Concórdia, a evolução da Hypermarcas só foi possível graças à redução das despesas com vendas e estabilidade relativa das despesas gerais e administrativas, que mais do que compensaram a perda de margem bruta na divisão consumo, afetada pelo maior nível promocional, e os maiores gastos com marketing. A melhora operacional aliada ao melhor desempenho financeiro – decorrente da utilização de instrumentos de hedge –, levou a uma elevação do lucro líquido de 53,9% no terceiro trimestre de 2014 ante o mesmo período do ano passado, para R$ 122,5 milhões.
A receita da Hypermarcas cresceu 6,8% no trimestre, para R$ 1,2 bilhão, sendo alta de 6,6% na divisão farma e de 7% na de consumo. Desconsiderando as vendas de fabricação de medicamentos para terceiros, a receita registrou expansão de 10,7%. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 286,3 milhões, 8,1% superior ao terceiro trimestre de 2013, com ganho de 0,3 ponto percentual na margem. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (27) pela Corretora Concórdia.
Atualizado em 25/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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