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Após ter atravessado um pregão instável, o principal índice da Bolsa brasileira fechou esta segunda-feira (8) em queda pelo quarto dia seguido e registrou seu pior desempenho diário em sete meses. O Ibovespa perdeu 2,45%, para 59.192 pontos. É a maior queda diária desde 3 de fevereiro deste ano, quando registrou desvalorização de 3,13%. O volume financeiro movimentado no dia foi de R$ 9,585 bilhões; Leia mais
"A especulação eleitoral vai continuar guiando o mercado. Essa semana tem Datafolha e Ibope. Ambas as pesquisas vão incorporar as denúncias da delação do ex-diretor da Petrobras que foram publicadas pela Veja. Isso é bem importante", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
"Acho que o objetivo dessa queda é de R$ 20,50 para as ações preferenciais da Petrobras. Até esse ponto, não muda a tendência de alta da ação. Tanto para ela quanto para o Ibovespa como um todo, que continua em tendência de alta, mesmo com a correção recente", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
"Acho que o assunto (da polêmica envolvendo as denúncias do ex-diretor da Petrobras) é sério e prejudica a empresa. Para a imagem da companhia é ruim, especialmente para os estrangeiros, que olham mais um caso de corrupção em uma grande empresa no Brasil", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
"Se a gente parar para pensar, (a polêmica envolvendo as denúncias do ex-diretor da Petrobras) é um assunto que está muito massacrado. O mercado já estava esperando. Mais para o final da tarde (de hoje), ao ver o volume movimentado pelas ações da estatal, cheguei à percepção que o mercado está arrumando um motivo para realizar lucros", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
Os índices norte-americanos Dow Jones e S&P 500 fecharam em queda nesta segunda-feira (8), derrubados pela baixa das ações do setor de energia, enquanto a Nasdaq avançou, impulsionada por ganhos de Microsoft e Yahoo. O Dow Jones caiu 0,15%, a 17.111 pontos, o S&P 500 perdeu 0,31%, a 2.001 pontos e o Nasdaq acelerou 0,2%, para 4.592 pontos
"A TIM liderou as altas, com o mercado avaliando a possibilidade de venda da empresa. Ninguém sabe bem o que será feito, mas os investidores já querem se posicionar no papel para poder lucrar quando um negócio for de fato anunciado", diz Alexandre Wolwacz, diretor da escola de investimentos Leandro & Stormer
"É claro que o investidor menos experiente se assusta com as denúncias em relação à Petrobras e as declarações de seu ex-diretor, mas o grande investidor já tem isso mais ou menos entendido e precificado. O tempo médio de correção (da Bolsa) tem sido seis dias. Ou seja, até quinta ou sexta-feira é possível que a Bolsa caia", diz Alexandre Wolwacz, diretor da escola de investimentos Leandro & Stormer
"Semana que vem tem exercício de opções, o que pode deixar as ações mais negociadas da Bolsa, como a Petrobras, mais voláteis. Os papéis da estatal subiram mais de 30% entre 14 de agosto e 2 de setembro, é natural uma correção depois disso", diz Alexandre Wolwacz, diretor da escola de investimentos Leandro & Stormer
"O que a gente está vendo na Bolsa é que o mercado sentiu o topo de 62.300 pontos de 2012, atingido na semana passada, e os traders (operadores) estão embolsando mais lucros. Isso deve continuar até perto de 58 mil pontos. Depois, volta a subir", diz Alexandre Wolwacz, diretor da escola de investimentos Leandro & Stormer