Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
“Caso eleito, o governo Aécio Neves terá como objetivo acabar com o populismo cambial imposto pelo governo da presidente Dilma Rousseff e voltar com a livre flutuação da taxa de câmbio”, disse o economista Mansueto Almeida, que integra a equipe de coordenação do programa econômico do senador mineiro ao lado do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e dos economistas Luiz Mendonça de Barros e Samuel Pessôa
Um governo tucano retomaria a livre flutuação da taxa de câmbio, caso o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, seja eleito em outubro, disse à Reuters um dos coordenadores do programa econômico da campanha
BOVESPA: BC aprovou o funcionamento da câmara BM&FBovespa para derivativos financeiros e de commodities. "A Câmara destina-se ao registro, à compensação e à liquidação de operações do mercado de derivativos financeiros e de commodities, contemplando os contratos de Bolsa e de balcão, e do mercado à vista de ouro ativo financeiro, assumindo a posição de parte contratante, para fins de liquidação das obrigações, realizada por seu intermédio", disse em nota
"Até outubro, a Bolsa deve continuar com volatilidade, mas, de maneira geral, subir, principalmente se as pesquisas eleitorais continuarem mostrando tendência de perda de espaço da presidente Dilma Rousseff [do PT, na corrida pelo Planalto]", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"Não podemos descartar que estamos no meio de uma temporada de balanços e isso aumenta a volatilidade do mercado. Além disso, segue no radar a possibilidade de aumento nos juros dos EUA antes do esperado pelo mercado [em meados de 2015], diante de indicadores econômicos favoráveis naquela economia", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"A aversão ao risco entre os investidores elevou a demanda por aplicações consideradas mais seguras, como o dólar, o que justifica o aumento do preço da moeda americana para perto de R$ 2,30. O modelo criado pelo BC de intervenção no câmbio ajuda a conter a volatilidade da moeda, mas não evita que ela sofra pressão em situações de aversão ao risco generalizada", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"O mercado de ações nacional tem passado por dias instáveis, refletindo tanto o temor externo com conflitos geopolíticos quanto as expectativas internas por pesquisas eleitorais. Hoje, o exterior exerce maior influência sobre o Ibovespa, especialmente em decorrência do agravamento da crise entre Rússia e o Ocidente", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem valorização de 0,54% sobre o real, cotado em R$ 2,289 na venda; dólar comercial, usado no comércio exterior, sobe 0,83%, para R$ 2,293
Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda de 0,57%, para 56.177 pontos; o volume financeiro é de R$ 4,057 bilhões; a baixa do índice acompanha o clima de aversão ao risco visto nos principais mercados internacionais
Apesar da crise Argentina e do ritmo lento da economia brasileira, o Brasil deve fazer superavit comercial esse ano maior do que em 2013, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauro Borges, nesta quinta-feira (7). Ele evitou falar em números ou fazer projeções para as exportações e para a balança comercial esse ano, mas manteve otimismo com relação ao resultado de 2014