Esta quinta-feira (15) foi marcada por manifestações de pautas diversas em São Paulo e em outras capitais brasileiras. Pela manhã, uma série de manifestações fechou importantes ruas e avenidas paulistanas e reuniu cerca de 4.000 pessoas em diversos pontos da cidade, incluindo a Radial Leste, nas proximidades do estádio Itaquerão, na zona leste (veja como foi).
Entre o fim da tarde e o começo da noite, um ato contra a Copa foi dispersado após confronto entre manifestantes e PM na r. da Consolação --além da confusão, ao menos uma concessionária e um banco foram depredados. A polícia deteve sete pessoas (leia mais).
A manifestação iniciada na Vila Mariana por professores da rede municipal, que decidiram após reunião nesta quinta continuar em greve, foi encerrada na praça da Bandeira após os docentes terem feito uma passeata pela av. 23 de Maio.
Por volta das 21h30, já não havia mais focos de protesto, segundo a PM.
No Rio, houve um encontro de três atos, realizados por estudantes e por rodoviários e professores em greve. A principal via afetada foi a av. Presidente Vargas, e houve um princípio de confusão na estação Central do Brasil, região central da capital fluminense.
Também houve manifestações em Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza.
Rio de Janeiro: cerca de 20 policiais militares fazem a segurança do Clube Militar, em frente à Cinelândia, no centro do Rio. O edifício é tradicionalmente alvo de ataques durante protestos na região, que não está na rota das manifestações de hoje (que passa principalmente pela av. Presidente Vargas).
Rio de Janeiro: participantes do protesto reúnem-se na faixa central da av. Brasil, no centro, na região da estação Central do Brasil. Manifestantes gritam: "A nossa luta unificou --é estudante, rodoviário e professor."
Rio de Janeiro: av. Presidente Vargas é totalmente bloqueada no sentido centro pela passeata dos professores.
São Paulo: na av. 23 de Maio, todas as faixas no sentido centro na região da r. Tutoia foram interditadas pelos participantes do protesto por melhoras na condição do sistema municipal de ensino da capital paulista.
São Paulo: na av. Paulista, a concentração que já toma os dois lados da via nas proximidades da esquina com a r. da Consolação é para um ato marcado para as 19h, segundo membros do Comitê Popular da Copa.
São Paulo: Professores em greve tomam av. Pedro Álvares Cabral, no sentido centro. Todas as pistas nesse sentido estão ocupadas, desde a esquina com a r. Tutoia.
São Paulo: "É um ato pacífico [o que começa a ser realizado agora na av. Paulista], com intervenções artísticas, teatrais", diz Juliana Machado, 30, integrante do Comitê Popular da Copa. Ela diz que o encontro estava marcado há cerca de um mês.
São Paulo: no ato contra a Copa, (na av. Paulista, com início na esquina com a r. da Consolação), não há mascarados presentes até o momento. Segundo manifestantes, entre os motivos do protesto estão as mortes de operários nas construções e reformas de estádios, o despejo de famílias para obras relacionadas ao evento e a proibição do comércio ambulante nos entornos das arenas.
São Paulo: segundo o major Ivan Pieslak, a PM convocou 504 policiais para a operação das manifestações na av. Paulista nesta quinta-feira. A autoridade espera 400 pessoas nos atos que serão realizados entre o fim desta tarde e a noite.
São Paulo: na av. Paulista, passar de carro é problemático. No encontro com a r. da Consolação, manifestantes em um protesto contra a Copa do Mundo começam a tomar ambos sentidos da via.