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No Brasil, a Bolsa iniciou a sessão desta sexta-feira em leve alta. Por volta das 10h40, o Ibovespa, principal índice brasileiro, avançava 0,52%.
Bom dia! As ações asiáticas subiram, em sua maioria, nesta sexta-feira apesar de dados econômicos abaixo do previsto nos EUA no dia anterior. O índice japonês Nikkei foi exceção e caiu 1,5%, marcando sua sexta queda seguida.
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No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em baixa de 0,82%, a R$ 2,403, e o dólar comercial, usado no comércio exterior, terminou com queda de 0,66%, a R$ 2,406
O resultado do Banco do Brasil no quarto trimestre e o desempenho ruim das vendas no varejo brasileiro pesaram sobre a Bolsa nesta quinta-feira (13) e fizeram o Ibovespa, o principal índice do mercado acionário do país, fechar em baixa de 0,84%, a 47.812 pontos
"De um modo geral, o resultado [do Banco do Brasil] foi fraco. O ano passado foi marcado para o setor bancário como um todo pela rigidez maior na concessão de crédito, porque a economia brasileira não teve um bom desempenho, forçando as instituições financeiras a priorizar a qualidade de suas carteiras de financiamentos. O BB, no entanto, fez o movimento contrário dos bancos privados. Ele foi dando crédito e a conclusão foi uma piora na qualidade de sua carteira de financiamentos. O governo sacrificou um pouco o Banco do Brasil para tentar amenizar o cenário de maior rigidez na concessão de crédito, o que freia o crescimento da economia", diz Carlos Müller, analista-chefe da Geral Investimentos
"Para o varejo brasileiro, 2014 será um ano complicado. Temos a desaceleração da economia, devido à alta dos juros, e muitos feriados por conta da Copa. Isso tudo prejudica as vendas do comércio varejista. Para investir em empresas desse setor na Bolsa, o investidor deve ficar atento para aquelas que têm um caixa forte e, portanto, dependem menos de crédito", diz Filipe Machado, analista da Geral Investimentos
"O que pesou bastante no lucro recorde do Banco do Brasil em 2013 foi o IPO (oferta de ações) da BB Seguridade. Não fosse isso, os números seriam ruins, por isso as ações do banco estão caindo fortemente hoje", diz o analista Filipe Machado, da Geral Investimentos
"O dólar deve continuar oscilando perto de R$ 2,40. Não vai cair muito além disso, se cair. Há muitas pressões negativas sobre o câmbio. A deterioração da economia brasileira é um dos principais fatores e a perspectiva não é boa. O mercado, que já está preocupado com a situação fiscal do Brasil, teve que ela piore com a necessidade de gastos maiores pelo governo para arcar com os custos do setor elétrico. As eleições adicionam ainda mais pressão nisso", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"Os dados dos EUA vieram piores que o esperado. O mercado esperava um pedido menor de auxílio-desemprego na última semana nos EUA. Foi mais um indicador ruim do mercado de trabalho americano, logo depois que a Janet Yellen (presidente do banco central americano) disse que a recuperação desse setor ainda estava longe de ser completa. Isso alimenta a perspectiva de que o Fed pode amenizar o ritmo de retirada do estímulo nos EUA, o que alivia a pressão sobre o câmbio", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora