Grupo de sem-teto do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) realiza protesto em SP contra a decisão da Câmara de não incluir no texto final do Plano Diretor a regularização da Ocupação Copa do Povo, no bairro de Itaquera, na zona leste da capital.
O prefeito Fernando Haddad (PT) concordou com a decisão dos vereadores pois diz que a reivindicação da área é um pedido recente e não tem relação direta com o projeto de lei que vai nortear o planejamento urbano da capital paulista, discutido há um ano e meio.
Na avaliação do prefeito, a questão pode ser contemplada em outros projetos de lei que tramitam na Câmara Municipal.
O ato acontece em frente ao Secovi (Sindicato da Habitação), na rua Dr. Bacelar, no bairro Vila Clementino, na zona sul de SP. A manifestação por volta das 15h, na região do Paraíso, e chegou a fechar a avenida 23 de Maio durante a marcha.
"Nossa luta só vai terminar quando a especulação imobiliária no Brasil terminar. Se não resolver, vamos colocar 30 mil em frente à Câmara Municipal", disse a coordenadora do movimento Jussara Basso, em cima do carro de som.
A PM estima que 3.000 pessoas participam do ato. A organização do protesto fala em 15 mil manifestantes.
A avenida 23 de Maio foi liberada para o tráfego de veículos
Grupo disse que vai protestar contra as construtoras e se dirigem ao Secovi (Sindicato da Habitação)
O ato saiu da 23 de Maio e entrou na rua Professor Ascendino Reis
A manifestação entra na avenida Professor Ascendino Reis, na altura da rua Borges Lagoa, e libera a avenida 23 de Maio
"A ideia inicial era compartilhar a via com os veículos, mas decidimos fechar todas as faixas para a segurança de todos", diz o major Sérgio Watanabi
Zona sul de São Paulo registra 19 km de lentidão
PMs multam motoristas que passam tirando fotos com celular na via sentido zona norte
Manifestantes marcham na avenida 23 de Maio
De acordo com a Polícia Militar, 3.000 manifestantes participam do ato que segue pela avenida 23 de Maio
"Hoje nós vamos para as ruas contra as construtoras. Se eles estão colocando os vereadores contra o povo, hoje eles vão conhecer o poder do povo", disse a coordenadora do MTST, Natália Szermeta