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Centrais e movimentos sociais protestam contra reformas de Temer
Manifestantes realizaram atos contra reforma da Previdência e novas regras da terceirização do trabalho em cidades brasileiras.
As centrais e movimentos criticam a proposta do governo para a Previdência, que estabelece que o brasileiro poderá se aposentar só depois de completar 65 anos de idade e 25 anos de contribuição. Para ter direito ao benefício integral, será necessário somar 49 anos de contribuição com a Previdência.
Para facilitar a aprovação, o governo retirou servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência.
Os movimentos também criticam o projeto de terceirização aprovado pela Câmara e sancionado pelo presidente Michel Temer na noite desta sexta.
Em São Paulo, o ato ocorreu nesta tarde na avenida Paulista. Os manifestantes caminharam até a praça da República.
Houve manifestações também em outras capitais, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).
Marlene Bergamo/Folhapress | |
CUT, CTB e Intersindical promovem atos contra reformas da Previdência, trabalhista e terceirização |
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A Folha encerra por aqui a cobertura dos protestos contra a reforma da Previdência e o projeto de terceirização, sancionado na noite desta sexta pelo presidente Michel Temer. Boa noite!
Em Curitiba, ato prossegue com apresentações culturais
Na capital paranaense, manifestantes ainda se reúnem na praça Carlos Gomes, no centro, onde devem acompanhar apresentações culturais no ato contra a reforma da Previdência.
Um carro de som ocupa a praça, no ato organizado por movimentos sociais e centrais sindicais. Os organizadores estimam o público em cerca de 1.500 pessoas. A PM, em 150.
Manifestação termina na Cinelândia, no Rio
No Rio, o ato se dispersa, mas ainda há falas no carro de som e o grupo de mascarados permanece na Cinelândia. Eles fizeram uma fogueira em frente ao Theatro Municipal. A praça está cercada por policiais.
Luiza Franco/Folhapress No Rio, ato se dispersa, mas ainda há falas no carro de som Em BH, manifestantes também começam a se dispersar
Ao som de música popular, o ato de Belo Horizonte começa a se dispersar na Praça da Estação, na região central. Os organizadores falam em 100 mil presentes. A PM ainda não divulgou estimativa de público.
Carolina Linhares/Folhapress Ato de BH começa a se dispersar na Praça da Estação, na região central Ato termina em São Paulo
Na capital paulista, o ato se encerra na Praça da República. Manifestantes começam a dispersar aí som de "Que país é esse?", da banda Legião Urbana.
"Mesmo numa sexta-feira, mobilizamos muito mais gente que as entidades de direita levaram às ruas no último domingo. Estamos ganhando deles nas ruas, nosso tarefa agora é ganhar na Câmara dos Deputados e no Senado", afirma o coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim à Folha.
Presidente da CUT promete transformar vida de deputados 'um inferno'
No ato em São Paulo, o presidente da CUT, Vagner Freitas, criticou o projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados. "Eles querem tirar nossos direitos, mas eles são julgados por corrupção", disse.
"Nós vamos derrubar o [presidente Michel] Temer neste ano ainda", afirma. Ele promete pressionar deputados e transformar "a vida deles em um inferno" se tirarem direitos dos trabalhadores.
Organizadores estimam público de 100 mil em BH
Do alto do caminhão de som na Praça da Estação, no centro de Belo Horizonte, a CUT anuncia público de 100 mil na manifestação.
Esquenta para greve geral de 28 de abril
Em São Paulo, centrais sindicais encerram o ato afirmando que a manifestação foi convocada para "unificar os trabalhadores" contra as reformas de Michel Temer. Eles anunciam que estão organizando uma greve geral para o dia 28 de abril.
Os organizadores disseram ter reunido 70 mil pessoas no protesto desta sexta.
O presidente do PT, Rui Falcão, afirma que "o PT não emenda reforma da Previdência, o PT quer derrotar a reforma". Segundo ele, o partido decidiu em reunião apoiar a greve geral de abril com toda a sua militância.
Deputados discursam contra projeto de terceirização
Em São Paulo, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) discursam contra o projeto de terceirização aprovado na Câmara. Eles também criticam a reforma da Previdência e o governo do presidente Michel Temer. "Eles querem dar um golpe na Previdência pública para beneficiar os fundos de pensão e a previdência privada", diz Teixeira
Protesto chega à Cinelândia, no Rio
Os manifestantes que protestam contra os projetos de reforma da Previdência e trabalhista ocupam a Cinelândia e as escadarias da Câmara e do Theatro Municipal.
Luiza Franco/Folhapress Manifestantes ocupam escadarias da Câmara dos Vereadores e do Theatro Municipal
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