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Comissão do Senado ouve autores do pedido de impeachment de Dilma
Nesta quinta-feira (28), a comissão de impeachment do Senado ouve os autores da denúncia contra a presidente Dilma Rousseff. Dos três autores da peça, os advogados Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior participam da sessão, enquanto o ex-fundador do PT Hélio Bicudo já anunciou a ausência.
Os convidados terão todos duas horas para se apresentar e a divisão do tempo de cada um será definida pelo próprio grupo.
Nesta sexta (29) é a vez da defesa de Dilma se apresentar. Além do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, falarão os ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura).
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O senador Romário (PSB-RJ) diz que está impressionado com Janaína Paschoal. Ele afirma que a advogada lembra um jogador de futebol que não se intimida com o adversário.
A advogada Janaína Paschoal diz que não estava gostando "dos sinais que Temer deu de tentar levar gente contra a Lava Jato para o Ministério". Ela pondera, no entanto, que o vice-presidente voltou atrás.
A advogada Janaína Paschoal diz que hoje não há argumentos para pedir impeachment de Michel Temer.
A advogada Janaína Paschoal nega ter pretensão partidária.
"Mas na vida política eu cheguei para ficar", diz.
O senador Dário Berger (PMDB-SC) diz que o governo perdeu o controle do país.
"A economia está em queda livre. O desemprego está explodindo."
"Infelizmente, quando amanhecermos, com impeachment ou sem impeachment, vamos acordar com o país muito pior porque os serviços estão degradados", diz a senadora Simone Tebet (PMDB-MS).
"Já estou cansada desse discurso raso de que 'é golpe ou que não é golpe'", diz a senadora Simone Tebet (PMDB-MS).
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) faz desagravo a Janaína Paschoal.
"O que vejo no seu coração é sinceridade, idealismo, transparência. Não vejo ódio. Quem cria o ódio são aqueles que falam 'nós e eles'", afirma.
A advogada Janaína Paschoal nega estar ampliando a sua denúncia.
"Vossas excelências que querem reduzir", diz.
O senador Humberto Costa (PT-PE) diz que é preciso discutir as eleições antecipadas.