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Movimentos sociais fazem atos contra impeachment nas 27 capitais
As manifestações desta quinta-feira (31) contrárias ao impeachment reuniram, em todo o país, 140,8 mil pessoas segundo a PM; organizadores falam em 755 mil. Os atos ocorrem nas 27 capitais.
De acordo com pesquisa Datafolha, cerca de 40 mil pessoas participaram do ato na praça da Sé, em São Paulo. Os organizadores estimam 60 mil presentes. A Polícia Militar fala 18 mil, às 19h, no horário de pico do ato.
A manifestação mais importante, segundo os organizadores, aconteceu em Brasília, para onde foram as lideranças dessas entidades. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a manifestação reuniu 40 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Os organizadores falam em 200 mil.
Mais de 60 entidades, entre movimentos sociais e sindicatos, organizaram os atos. No Rio, o cantor Chico Buarque fez uma aparição relâmpago.
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Manifestantes se espalham por 4 km em Brasília
BRASÍLIA - Segundo a Secretaria de Segurança Pública, aproximadamente 10 mil pessoas ocupam a esplanada dos ministérios. Os organizadores afirmam que há mais de 100 mil. No momento, os manifestantes se espalham por quase 4 km na via sul da esplanada.
Atos a favor de Dilma são realizados em ao menos 14 capitais e no DF
Manifestantes fazem atos de apoio a presidente Dilma em ao menos 14 capitais, além do Distrito Federal. Além do Rio e de São Paulo, há protestos em Recife, Fortaleza, Salvador, Natal, Teresina, Florianópolis, Aracaju, João Pessoa, Porto Alegre, Goiânia, Belém e São Luís. Além de faixas em apoio a Dilma e ao ex-presidente Lula, muitos criticam o PMDB e o vice-presidente Michel Temer. Em Porto Alegre, em um caminhões, manifestantes puxam o coro: "Michel Temer, seu salafrário, tá de complô com os empresários"
Artistas pedem que Renan barre impeachment
BRASÍLIA Depois da cerimônia no Planalto, os artistas seguiram para o Senado, onde se reuniram por alguns minutos com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) e pediram do peemedebista empenho em barrar o impeachment. Leia a reportagem completa.Presidente da CUT de SP faz críticas ao PMDB em ato na praça da Sé
SÃO PAULO - Douglas Izzo, presidente da CUT de São Paulo e membro da Central de Movimentos Populares, afirmou que o protesto na praça da Sé já conta com 40 mil pessoas. Ele criticou o desembarque do PMDB do governo Dilma Rousseff, por ser um partido que permaneceu por 13 anos na coalizão e "saiu em um momento de fragilidade política".
Izzo disse ainda que o PMBD quer entrar no governo sem voto. "Quem teve 54 milhões de votos foi a Dilma", afirmou.
20 mil protestam em Aracaju, dizem organizadores
Mais de 20 mil pessoas protestam contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na capital sergipana, de acordo com os organizadores do ato. A Polícia Militar disse que não vai fazer a contagem pois "essa responsabilidade não deve ser atribuída à PM".
Para Gislene Reis, integrante da direção nacional do MST pelo estado de Sergipe e organizadora da manifestação, a escolha da data é representativa para todos os movimentos populares, pois marca os 52 anos do golpe militar de 1964. "A atual conjuntura política só demonstra que a tentativa de golpe é real, tanto dos grupos políticos que fazem oposição à presidente Dilma, quanto de alguns meios de comunicação, como a Rede Globo", diz.
Em São Luís, manifestantes fazem passeata a favor de Dilma
Cerca de 600 pessoas, segundo os organizadores, participam de ato a favor da presidente Dilma em São Luís. Integrantes da CUT UNE, PCdoB, PT e de vários sindicatos engrossam o movimento, que deve seguir caminhando pelas ruas centrais da cidade.
Decisão de Alckmin é criticada por manifestantes
A presidente da Apeoesp, que reúne os professores da rede pública paulista, Maria Izabel Noronha, a Bebel, aproveitou a recente decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de não dar o bônus para professores neste ano para atacar a oposição de Dilma.
"Pedalada fiscal tem aqui no Estado de São Paulo, onde desviam dinheiro da merenda e dão 2,5% de reajuste aos professores, os mais importantes trabalhadores do Estado", disse.Temer e Moro são os principais alvos de críticas da manifestação no Rio
No Rio, o principal alvo até o momento, além do juiz federal Sérgio Moro, é o vice-presidente Michel Temer. A deputada estadual Inês Pandeló (PT-RJ) chamou Temer de "traidor" e "golpista" e puxou uma vaia contra o vice.
"O povo está mostrando nesse dia de triste lembrança que não vamos aceitar o que aconteceu na ditadura militar e não vamos permitir que isso se repita. O traidor e golpista do Temer não assumirá o Brasil. O Estado mínimo que eles tanto apregoam irá cortar justamente o direito dos trabalhadores", disse.EM GOIÂNIA, GRUPO CONTRA O IMPEACHMENT SE REÚNE NA PRAÇA CÍVICA
Na capital de Goiás, manifestantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) começam a se aglomerar, neste momento, na Praça Cívica, em frente ao Palácio das Esmeraldas, que hospeda o governador Marconi Perillo (PSDB). Eles carregam faixas, distribuem adesivos com a a hashtag #NãoVaiTerGolpe e levantam bandeiras da Central Única dos Trabalhadores.
O deputado federal Rubens Otoni (PT), um dos organizadores da mobilização em Goiânia, estima que mil pessoas já estão presentes no local. A Polícia Militar ainda não divulgou estimativa.
Para o parlamentar, o impeachment, por si só, "não é golpe" porque está previsto na Constituição, mas deve ter fundamento jurídico. "Ficou evidente a situação de comício em defesa do impeachment se sobrepondo a fundamentos jurídicos", critica ele. "Insatisfação político-administrativa não é motivo do impeachment. As divergências políticas devem ser definidas no processo eleitoral", afirma.
Atores fazem intervenção em protesto em Natal