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Movimentos sociais fazem atos contra impeachment nas 27 capitais
As manifestações desta quinta-feira (31) contrárias ao impeachment reuniram, em todo o país, 140,8 mil pessoas segundo a PM; organizadores falam em 755 mil. Os atos ocorrem nas 27 capitais.
De acordo com pesquisa Datafolha, cerca de 40 mil pessoas participaram do ato na praça da Sé, em São Paulo. Os organizadores estimam 60 mil presentes. A Polícia Militar fala 18 mil, às 19h, no horário de pico do ato.
A manifestação mais importante, segundo os organizadores, aconteceu em Brasília, para onde foram as lideranças dessas entidades. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a manifestação reuniu 40 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Os organizadores falam em 200 mil.
Mais de 60 entidades, entre movimentos sociais e sindicatos, organizaram os atos. No Rio, o cantor Chico Buarque fez uma aparição relâmpago.
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Em Manaus, protesto contra o impeachment conta com atrações musicais
Cerca de 500 pessoas, segundo PM e organizadores, protestam contra o impeachment no Largo de São Sebastião, na capital amazonense. Em um palco montado, há apresentações e discursos de artistas, representantes de movimentos sociais e políticos. O evento, denominado "Banzeiro da Democracia", segue até as 22h.
Ato no Rio tem marchinha contra Cunha
RIO - Militantes do Levante Popular da Juventude chegam o protesto entoando uma paródia da marchinha de carnaval "Saca Rolha" em ironia a Eduardo Cunha.
"O Cunha vai ganhar / uma passagem pra sair desse lugar / Não vai de carro, de moto ou de busão / Vai algemado / de camburão / Eta Cunha ladrão", cantam.
Em Goiânia, manifestantes cobram cassação de Eduardo Cunha
Manifestantes endurecem o coro contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em protesto na tarde desta quinta-feira (31), em Goiânia. O ato, em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT), é realizado na praça Cívica, no Centro, e conta com a presença de diversos secretários do município, administrado pelo prefeito Paulo Garcia (PT).
"Golpe nunca mais, Golpe nunca mais, o Brasil não vai mais andar pra trás", cantam os manifestantes, seguindo a música tocada em um dos caminhões de som. "A Dilma é honesta, o povo é testemunha. A Dilma não sai, a Dilma não sai, quem vai sair é o Cunha", continuam.
Os manifestantes vestem camisetas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Banners da Frente Brasil Popular estão estendidos na praça.
Leve chuva na Sé, em São Paulo
Em São Paulo, começa a cair uma chuva leve na praça da Sé. O trânsito atrás da catedral da Sé, na praça Dr. João Mendes, corre normalmente.
Músicos embalam protesto em BH
Manifestantes se juntam, desde as 17h, na praça da Estação, no centro da capital mineira, em um ato com apresentações de 40 artistas em defesa do governo Dilma Rousseff. À frente do palco, há uma jararaca de pano, em homenagem ao ex-presidente Lula. Os shows estão programados para terminar durante a madrugada.
De acordo com a organização, há cerca de 5.000 pessoas no local. A PM não divulgou estimativa. O público é composto de estudantes, sindicalistas e membros de movimentos políticos. "Estamos chamando a participação das pessoas porque identificamos um movimento golpista no campo do judiciário, político e da mídia", afirma Tales Lopes, do Fora do Eixo, um dos coordenadores do evento.
José Marques/Folhapress Crédito: José Marques/FolhapressLegenda: Protesto a favor do governo federal em BH Ministro fala em risco de aparecer cadáver por causa de intolerância
BRASÍLIA - Edinho Silva (Comunicação) voltou a criticar o clima de intolerância no país. ""Nós vamos baixar o tom ou vamos esperar o primeiro cadáver?". Leia mais.Em Aracaju, ônibus trazem manifestantes de cidades do interior para ato
Vários ônibus trouxeram pessoas (a maioria mulheres) das cidades do interior de Sergipe para participar da manifestação. Todos que desciam assinavam uma lista que era encaminhada para alguns organizadores do ato. Ao serem questionados sobre a lista, informaram que ela servia apenas para contabilizar o número de participantes e que a organização arcou apenas com os gastos de transporte.
Organizadores esperam 300 pessoas em Campo Grande
Na capital de Mato Grosso do Sul, a concentração começou por volta das 17h, em uma das esquinas mais movimentadas da cidade, avenida Afonso Pena com 14 de Julho. A organização espera 300 pessoas. Ana Cláudia Salomão, coordenadora da Frente Brasil Popular em Mato Grosso do Sul, diz que o ato é a favor da democracia. "O impeachement existe na legislação, mas sem fundamento é um golpe. Não tem acusação conta a presidenta. Grupos que perderam as eleições tentam impedir esse governo" afirma.
De acordo com os organizadores, 20 ônibus partiram com mil pessoas para a manifestação que acontece hoje em Brasília.
PC do B faz homenagem aos mortos durante a ditadura militar
SÃO PAULO - O PC do B vem usando fotos de pessoas assassinadas durante o regime militar para dizer que a saída da Dilma é um golpe.
"Não vamos deixar o futuro repetir o passado. Golpe não!, diz o cartaz com as fotos, nomes e data do nascimento e morte da vítima.
Essa campanha vem ocorrendo desde o último protesto, no último dia 18.
No momento, os organizadores deram uma pausa nos discursos na praça da Sé e uma banda se apresenta neste momento.
Gilberto Bergamin/Folhapress Cartazes com pessoas assassinadas durante o regime militar são erguidos pelo PC do B Manifestantes começam a se reunir em Palmas
Na capital do Tocantins, os manifestantes estão concentrados na praça da Matriz, no setor Aureny 3, região periférica da cidade. A organização estima 200 pessoas, e a PM fala em 120. Para um dos organizadores do ato, Vinicius ludovici, os protestos são importantes para "esclarecer a população da importância de se manter à democracia". "Não podemos retroceder", afirma.