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Cunha lê parecer favorável à abertura de impeachment contra Dilma

Após dar prosseguimento, nesta quarta-feira (2), ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) leu nesta quinta (3) seu parecer favorável à medida.

O rito já estava previsto. Mais cedo, também nesta quinta, o deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) leu a íntegra do pedido, protocolado pelos juristas Miguel Reale e Hélio Bicudo.

A ação de Cunha é uma resposta à decisão dos deputados federais petistas de votar pelo prosseguimento da cassação de seu mandato. O deputado peemedebista é alvo de processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara. O órgão adiou nesta quarta a votação que irá decidir se o processo irá adiante ou será arquivado.

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  • 20h19  

    Veja o momento em que Cunha anunciou que aceitaria o pedido de impeachment:

  • 20h22  

    "A gente já tinha a notícia de que o pedido seria acatado hoje e é uma notícia maravilhosa, resultado do trabalho institucional que a gente vinha fazendo", afirmou Kim Kataguiri, do MBL (Movimento Brasil Livre), que é favorável ao impeachment. O movimento é um dos grupos que organizou acampamento em em frente ao Congresso Nacional para exigir que o pedido de impeachment tivesse seguimento. (ARTUR RODRIGUES de SÃO PAULO)

  • 20h24  

    "AGORA VÃO ME CULPAR", DESABAFA RUI FALCÃO
    O presidente do PT, Rui Falcão, fez nesta segunda-feira (2) um desabafo a interlocutores, afirmando que será responsabilizado pela instalação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Agora, vão me culpar", disse ele.

    Nas conversas, ele disse que será alvo de reclamações porque defendeu, nas redes sociais, que a bancada petista votasse a favor de abertura de processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

    Na sua avaliação, o presidente da Câmara decidiu instalar o processo contra Dilma em retaliação. Nas conversas, Falcão afirma que o partido corria o risco de perder sua base social caso operasse em favor de Cunha. (CATIA SEABRA, de São Paulo)

  • 20h26  

  • 20h31  

    O ex-ministro Tarso Genro afirmou, nesta quarta-feira (2), que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve "motivação espúria" para instalar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    "O despacho pode ser cassado pelo Supremo, porque a admissibilidade teve, confessadamente, motivação espúria. O próprio Cunha admitiu", disse Tarso.

    Ministro do governo Lula, Tarso disse ainda que "seria o fim" se o PT "vacilasse" quanto à abertura de um processo para a cassação do mandato de Cunha.

  • 20h34  

    OAB USARÁ PEDALADAS E DELAÇÕES PARA ANALISAR IMPEACHMENT
    O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) informou que vai analisar os elementos levantados por órgãos de controle e pela imprensa contra a presidente Dilma Rousseff antes de dar uma resposta com embasamento técnico-jurídico para sociedade.

    "O assunto está sob análise do Conselho Federal da OAB, que levará em conta, para opinar, as pedaladas fiscais, a prisão do líder do governo no Senado [Delcídio do Amaral] e delações premiadas que dão conta de um amplo esquema de corrupção no seio do governo", afirmou a entidade, em nota.

  • 20h39  

    Em pronunciamento em rede nacional, a presidente Dilma Rousseff criticou a abertura do processo de impeachment e afirmou que não cometeu 'atos ilícitos', não é 'acusada de desvio do dinheiro público' nem tem 'conta no exterior'. A declaração é uma referência às acusações de que Eduardo Cunha mantém dinheiro desviado da Petrobras em contas na Suíça.

  • 20h44  

    Imagem

    Manifestantes ocupam a av. Paulista e motoristas fazem buzinaço ( Foto: Joel Silva/Folhapress )

  • 20h46  

    Morador de Itaquera, o bombeiro civil Rodrigues Buzo, 43, diz que veio correndo ao ouvir a notícia no rádio. "Vale muito a pena. Quase sempre venho protestar aí na frente do TCU", diz ele, com as bandeiras do Estado de SP e do Brasil.

  • 20h49  

    Deflagração do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff repercute na mídia internacional.

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