O TCU (Tribunal de Contas da União) reprovou por unanimidade nesta quarta-feira (7) as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014 por causa das chamadas pedaladas fiscais.
O desfecho pode ajudar a fundamentar um pedido de impeachment contra Dilma
Além disso, o tribunal também rejeitou as duas ações contra o relator do processo, ministro Augusto Nardes.
O governo havia acusado Nardes de parcialidade na condução da ação ao antecipar seu voto, pela reprovação das contas. Assim, o Planalto tentou suspender o julgamento até que a situação fosse resolvida.
Nesta quarta, o ministro do STF Luiz Fux rejeitou uma ação impetrada pelo governo para que a sessão do TCU fosse suspensa.
Ministros começam a votar segundo pedido de suspeição de Nardes
Novamente por unanimidade, ministros rejeitam ação contra relator Augusto Nardes no julgamento das contas de Dilma Rousseff
Ministro Nardes, que estava fora do plenário enquanto ação contra ele era julgada, chega aplaudido ao TCU. Presidente do tribunal condena manifestação
Tribunal agora começará a votar o processo das contas de Dilma de 2014.
O relator do caso, ministro Augusto Nardes, que acabou de ser mantido no posto por seus colegas, faz suas considerações iniciais sobre o caso.
Quem fala agora é Paulo Bugarin, procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU. Ele cita irregularidades apontadas por relatório técnico nas contas de Dilma.
A palavra é passada ao advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, que fará a defesa do governo por 20 minutos
Adams defende iniciativa do governo de entrar com ação contra ministro Nardes e disse que ela não foi um ataque ao TCU
O advogado-geral da União afirma que nunca questionou o parecer da área técnica do TCU.
Adams diz que, por uma jurisprudência do próprio TCU, não se pode afirmar que o governo cometeu algo ilícito agora por ações do passado.