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Dilma cobra 'cooperação' de governadores

A presidente Dilma Rousseff recebeu os governadores nesta quinta-feira (30) no Palácio da Alvorada, em Brasília. Ela afirmou que a crise econômica foi maior que o previsto, afirmou que o governo federal trabalha para combatê-la e pediu "cooperação" aos governadores.

"Nós sabemos que a estabilidade fiscal do país é muito importante, e (...) é uma responsabilidade de todos os poderes da União", afirmou. Dilma lembrou que há projetos tramitando no Congresso que promovem gastos públicos. "Como algumas medidas afetam Estados, os governadores têm que ter clareza da questão."

A presidente disse que o país está vivendo uma transição para um novo ciclo de crescimento "mais sólido e duradouro", e que o primeiro passo para isso é promover o reequilíbrio fiscal e o combate à inflação. Segundo Dilma, outra medida tomada é o estímulo ao investimento, com o lançamento do programa de concessões. Ela convidou os governadores a apresentar propostas neste sentido.

Ainda pediu um pacto federativo em segurança pública para combater o deficit carcerário e reduzir os homicídios.

"Sabemos que precisa melhorar. Nós devemos cooperar, cada vez mais, independente das novas afinidades políticas. A cooperação federativa é uma exigência constitucional."

Confira como foi o discurso de Dilma.

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  • 16h19  

    A presidente afirmou que as eleições do ano passado, que elegeram também os governadores, aconteceram em um momento econômico melhor que o de agora.

    Disse, ainda, que a partir de agosto houve queda no preço das commodities e desvalorização das moedas, que ajudaram a pressionar a crise.

  • 16h21  

    "Não podemos nos dar ao luxo de ignorar isso", disse.

    Dilma ainda citou a seca que atinge parte do país, como São Paulo. "Dificilmente temos uma condição tão forte de falta de chuvas no Nordeste. Apesar disso, não tivemos aquelas cenas dramáticas (diante da seca). Também tivemos seca no Sudeste, afetando o preço da energia (...)e dos alimentos", afirmou.

    Segundo ela, isso provocou queda de arrecadação. "Acredito que alguns Estados têm visto acontecer um comportamento similar de suas receitas".

  • 16h22  

    A presidente afirmou que o governo foi obrigado a fazer o ajuste fiscal para enfrentar a crise.

    "Nós todos aqui temos todas as condições de superar essas dificuldades."

  • 16h23  

    A presidente disse que o país está vivendo uma transição para um novo ciclo de crescimento "mais sólido e duradouro", e que o primeiro passo para isso é promover o reequilíbrio fiscal e o combate à inflação.

  • 16h24  

    Segundo ela, a retomada irá ocorrer com a expansão das exportações, tanto de commodities quanto de manufaturas.

  • 16h24  

    A queda no valor do real, afirma, ajuda a tornar as exportações brasileiras mais competitivas.

  • 16h26  

    Segundo Dilma outra medida tomada é o estímulo ao investimento, com o lançamento do programa de concessões. Ela convidou os governadores a apresentar propostas neste sentido.

  • 16h26  

    "Se fizermos essa carteira de projetos, lançaremos a cada ano novos projetos."

  • 16h28  

    Para Dilma, as medidas tomadas irão estimular o crédito e, por consequência, do consumo, retomando o crescimento a partir de 2016.

  • 16h29  

    A presidente volta a falar da inclusão social. "Somos um país de classe média (...) e queremos que isso se estabilize".

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