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Tesoureiro do PT presta depoimento à CPI da Petrobras

João Vaccari Neto afirmou nesta quinta-feira (9), em depoimento à CPI da Petrobras, que ainda tem apoio interno para continuar tesoureiro do PT e negou as acusações de corrupção. Ele ainda confirmou conhecer Alberto Youssef, delator no processo da Lava Jato, mas sem manter com o doleiro uma relação próxima.

Vaccari disse que as delações premiadas que o acusam de envolvimento com o esquema na Petrobras não são verdadeiras. Negou ter tratado de doações ao partido com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e com o ex-gerente Pedro Barusco.

Ele também negou que tenha tratado com o delator na Operação Lava Jato Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, sobre assuntos financeiros do PT, e admitiu encontros com representantes de empresas para pedir doações ao partido, mas afirmou que se tratavam de visitas institucionais.

"É usual que o secretário de finanças do Partido dos Trabalhadores faça visitas institucionais à empresa na busca de recursos", declarou.

O depoimento começou em meio a um tumulto por conta de uma caixa de ratos solta logo após a entrada do petista.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou a exoneração do servidor Márcio Martins de Oliveira, identificado como o autor do ato. Ele está lotado no gabinete da segunda vice-presidência, controlada pelo deputado Giacobo (PR-PR).

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  • 09h48  

    O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, presta depoimento à CPI da Petrobras nesta quinta-feira (9). Ele conseguiu um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) que o desobriga a falar a verdade --na prática, poderá manter-se em silêncio.

  • 09h52  

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    Antes da CPI começar, um funcionário da Câmara distribuiu panfletos com fotomontagem em cima de produtos da Petrobras com alusão ao escândalo envolvendo corrupção na estatal. Ele afirmou que a autoria do panfleto é do Movimento Brasil Limpo. (Crédito: Aguirre Talento/Folhapress)

  • 10h11  

    A sessão foi aberta, mas ainda está nas questões de ordem iniciais.

    Deputados do PT pediram a leitura da ata da reunião anterior da CPI. O gesto representa uma manobra regimental que tem o objetivo de adiar o início de depoimento de Vaccari.

  • 10h30  

    A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) reclama que a Agência Nacional do Petróleo não respondeu devidamente requerimento do deputado Afonso Florence (PT-BA) pedindo acesso a toda documento relacionada a procedimentos de compra de refinarias.

    "Essa CPI não pode ser desrespeitada. Eu esperava que a CPI tivesse um monte de caixa, documentos, e chega umas folha com algo que poderia ir à internet", disse.

  • 10h31  

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    Aberta da sessão da CPI da Petrobras (Aguirre Talento/Folhapress)

  • 10h38  

    O deputado Altineu Côrtes (PR-RJ) reclamou que a ex-presidente da Petrobras Graça Foster enviou ofício nesta quarta (8) dizendo que não poderá prestar informações técnicas, solicitadas por parlamentares durante seu depoimento à CPI, porque está afastada há 50 dias do comando da estatal.
    O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), disse que não há o que fazer neste caso.

  • 10h39  

    Vaccari Neto é chamado para sentar-se à mesa da CPI.

  • 10h46  

    O depoimento começou em meio a um tumulto por conta de uma caixa de ratos solta logo após a entrada do petista. O ato foi organizado por deputados de oposição, mas o autor ainda não se identificou até a publicação desta matéria. Vaccari está sendo processado por lavagem de dinheiro pelo Ministério Público Federal e é apontado por delatores do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras como arrecadador de propinas de empresas contratadas pela estatal. Na véspera do depomento, Vaccari recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para ser liberado de dizer a verdade. O receio dos petistas era de que algum deputado tentasse dar voz de prisão ao tesoureiro, criando um fato político.

  • 10h48  

  • 10h49  

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