Um novo protesto contra a alta das tarifas do transporte público em São Paulo resultou em confronto e correria na região central da cidade na noite desta sexta-feira (23).
A passeata, que saiu na frente do Theatro Municipal por volta das 18h, começou de forma pacífica e percorreu diversas vias do centro da capital paulista. A confusão começou na frente do Cine Marrocos, na rua Conselheiro Crispiniano.
A PM afirma que um grupo de manifestantes atirou bombas e rojões, o que teria levado os policiais a responderem com bombas de efeito moral. Ao menos quatro pessoas foram detidas e três ficaram feridas, entre elas um repórter do Estadão.
A PM estima em torno de 1.200 pessoas no ato, enquanto o MPL (Movimento Passe Livre) afirma que o número chega a 10 mil.
Esse é o quarto protesto promovido pelo MPL desde o último reajuste das passagens de ônibus, metrô e trem, ocorrido em 5 de janeiro.
Protesto segue pela rua Xavier de Toledo. A manifestação é acompanhada desde o início pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar.
Manifestantes enfrentam chuva durante protesto contra a tarifa em São Paulo (Foto: Avener Prado/Folhapress)
Confusão foi encerrada e ato prossegue sem registros de problemas.
Manifestantes queimam uma bandeira do Brasil em Frente à Câmara Municipal. Ao tentar jogá-la dentro da câmara, PMs evitaram e chegaram a ameaçar disparar uma bomba contra os ativistas.
De acordo com a Polícia Militar, 1.100 policiais estão trabalhando no protesto.
Chuva diminui e ato prossegue no centro de São Paulo.
Manifestação chega em frente à Secretaria da Segurança Pública, na rua Líbero Badaró, região central de São Paulo
De acordo com o Passe Livre, o número de manifestantes subiu para cerca de 10.000 pessoas
"Dança, Haddad, dança até o chão, aqui é o povo unido contra o aumento do busão", cantam os manifestantes em frente à prefeitura para onde voltaram
Até o momento, não há nenhum registro de incidente. PM acompanha a manifestação em toda a sua extensão.
— POLÍCIA MILITAR - SP (@PMESP) 23 janeiro 2015