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São Paulo tem protesto após desfile de Sete de Setembro
Manifestantes protestam contra o presidente Michel Temer na tarde desta quarta (6), após desfile de Sete de Setembro. Grupo caminha na avenida Brigadeiro Luis Antônio, em direção à avenida Paulista.
Mais cedo, Temer foi recebido aos gritos de "Fora, Temer" por parte da arquibancada que acompanhava o desfile de 7 de Setembro em Brasília.
Temer dispensou o carro aberto e chegou num veículo presidencial fechado, acompanhado da mulher, Marcela. O presidente não usou a tradicional faixa presidencial.
Ao subir à tribuna, o público de parte de uma arquibancada perto da tribuna das autoridades passou a gritar "Fora, Temer".
O protesto foi ouvido da tribuna e de outras arquibancadas ao redor do desfile. Pouco depois, um outro grupo reagiu aos gritos de "a nossa bandeira jamais será vermelha".
Seguranças da Presidência nas arquibancadas mais próximas às tribunas disseram que estaria proibida qualquer manifestação de cunho político. Um homem com um adesivo escrito "Fora Temer" colado na camiseta foi obrigado a retirar o adesivo, segundo as autoridades.
Estudante da USP sendo retirado da arquibancada do desfile em Brasília. Colegas disseram que foi por causa de um adesivo contra o governo.
A informação contradisse o que a assessoria de imprensa do Planalto informou mais cedo de que as manifestações políticas estavam liberadas, com exceção para o uso de faixas e cartazes grandes para "não atrapalhar a visão".
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha minimizou os protestos de "Fora, Temer" durante o desfile em Brasília e disse que os gritos "não surpreenderam o governo": "18 pessoas (protestando) em 18 mil (presentes), a dimensão está boa. Você já ouviu falar em democracia sem liberdade de expressão?".
Foi a primeira aparição pública de Temer como presidente no Brasil.
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Secretário de Parcerias e Investimentos, Moreira Franco disse que o presidente recebeu "tranquilo" os gritos de "fora, Temer" e que ele se preparou "a vida inteira para isso".
Moreira disse ainda que os protestos são "fruto de uma política desesperada de quem perdeu" e que "essa intolerância é maior hoje do que na época da ditadura".
Terminou afirmando que as manifestações "não preocupam" o governo.
Parte do público que foi acompanhar os desfiles em Brasília está deixando a Esplanada dos Ministérios pela área onde ocorrem os protestos contra o presidente Temer. O público da manifestação canta músicas de protesto e chamam alguns de "coxinha" enquanto o público que veio do desfile passa. Parte do público do desfile vaia ao manifestantes.
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha minimizou os protestos de "fora, Temer" durante o desfile em Brasília e disse que os gritos "não surpreenderam o governo": "18 pessoas (protestando) em 18 mil (presentes), a dimensão está boa. Você já ouviu falar em democracia sem liberdade de expressão?".
Manifestação no Rio começou oficialmente as 11h desta quarta-feira (7). Concentrados nas esquinas da avenida presidente Vargas com a rua Uruguaiana, os manifestantes caminharão em direção a Praça Mauá, onde fica o Museu da Amanhã.
O trajeto é diferente do que tradicionalmente percorre o Grito dos Excluídos, que todos os anos segue em direção ao monumento a Zumbi, na presidente Vargas.
Dois grupos se uniram no protesto: sindicalistas e partidos de esquerda caminharão ao lado de estudantes e anarquistas.
Em comum, gritam "fora, Temer". A pauta "Diretas já", no entanto, só é apoiada por partidos como PSOL, PCB e e PCdoB. Anarquistas e adeptos da tática black bloc (de preto, mas sem máscaras) são contra eleições.
Desfile se encaminha para o fim em Brasília. Arquibancada volta a gritar "fora, Temer".
A organização do protesto Gritos dos Excluídos, na praça Oswaldo Cruz, em São Paulo contabiliza 10 mil pessoas às 10h40.
O protesto em uma faixa da avenida Paulista não chega a atingir a extensão de um quarteirão da via. Questionados, oficiais da PM no local afirmaram que a corporação "não divulga mais contagem de público".
Desfile em São Paulo
Em São Paulo 30.000 pessoas acompanham o desfile. São oito mil pessoas desfilando.
Protesto no Rio
Lucas Vettorazzo/Folhapress Manifestantes concentram no Centro do Rio para protesto do dia 7 de setembro No Rio, manifestantes começam a se concentrar para o grito dos excluídos.
Não mais que 50 pessoas se reúnem na rua Uruguaiana, centro do Rio, esquina com avenida Presidente Vargas. PM, em número superior, revista ativistas que chegam para concentração.
A PM atualizou para 600 os manifestantes em Brasília. Eles saíram agora em direção ao Congresso Nacional.