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Câmara analisa processo de impeachment de Dilma; acompanhe
Após uma pausa de 15 minutos, foi reaberta neste sábado (16), às 5h, a sessão que vai votar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. A sessão começou às 8h55 de sexta-feira (15) e avançou noite adentro.
Mais da metade dos partidos já fez uso da tribuna da Câmara durante as primeiras 22 horas de discussão do processo. 25 partidos tem uma hora pra falar cada, tempo que poderá ser dividido entre até cinco deputados da sigla.
Apresentaram seus posicionamentos os quadros de PMDB, PT, PSDB, PP, PR, PSD, PSB, DEM, PRB, PTB, PDT, SD, PTN, PCdoB e PSC.
O plenário ficou praticamente vazio durante a madrugada de sábado. Por volta das 4h, apenas 22 dos cerca de 513 congressistas da Casa estavam presentes.
Na sexta, os autores do pedido de impeachment tiveram 25 minutos para falar, sendo seguidos pela defesa de Dilma, com outros 25 minutos de fala. Discursou pela acusação o advogado Miguel Reale Jr., um dos autores do pedido de impeachment. Também se manifestou o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que defendeu o governo.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), definiu que a votação do impeachment no plenário seguirá a ordem Norte-Sul, alternada por Estados. Assim, o primeiro Estado a votar será Roraima e Alagoas, o último. Dentro dos Estados, a ordem de votação dos deputados será a alfabética.
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Deputado do PSDB diz que país passa por 'juízo final'
Em discurso favorável ao impeachment, o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) afirma que o país passa por um momento de "juízo final" de um governo que trouxe retrocesso.
"A presidente Dilma, com aquele desejo de poder, fez aquele vale-tudo. Ela afrontou as leis, gastou mais do que recebeu e mentiu na sua contabilidade".
Rio de Janeiro tem protesto em frente ao prédio da Firjan
Ao menos 100 pessoas protestam na tarde desta sexta-feira (15) em frente ao prédio da Firjan, no centro do Rio.
Alan Marques/ Folhapress Durante o discurso de Cardozo no plenário, parlamentares de oposição estenderam por alguns segundos uma faixa com dizeres "Acabou a boquinha" PT pede que TSE investigue empresas envolvidas em campanha de Aécio
O PT entrou nesta sexta-feira (15) com um pedido para que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) investigue nove empresas que prestaram serviços para a campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência, nas eleições de 2014. O partido requer ainda que os dados sejam repassados para apurações em várias frentes, como Polícia Federal e Ministério Público Federal.
Deputado do PSDB elogia Michel Temer em discurso
Deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) faz elogios a Michel Temer durante seu pronunciamento. Segundo ele, a atribuição da articulação política a Temer durante parte do mandato de Dilma foi um gesto de "raro bom senso" da presidente.
"A cadeira de presidente da República está vazia", afirmou o deputado, referindo-se a "ausência" de governo de Dilma
Tucano fala que PT já pediu mais de '50 vezes' a abertura de processo de impeachment
Deputado Jutahy Junior (PSDB-BA) foi o segundo orador do PSDB. Em seu discurso, ele afirmou que "o PT já fez mais de 50 pedidos de impeachment".
Ao rebater o impeachment, PT exalta conquistas dos governos Lula e Dilma
Os cinco deputados petistas que ocuparam a tribuna da Câmara dos Deputados na tarde desta sexta-feira (15), primeiro dia de análise do processo de impeachment de Dilma Rousseff, usaram toda a uma hora regimentalmente prevista ao partido para defender o mandato da presidente.
Primeiro deputado a votar, Abel Galinha promete 'surpresa' a eleitores
Primeiro deputado a votar, no próximo domingo (17), sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, Abel Galinha (DEM-RR) sabe que os holofotes estarão todos sobre ele e disse que prepara uma "surpresa para o povo de Roraima" nos seus dez segundos ao microfone.
Líder do MBL circula pela câmara com credencial
Kim Kataguiri, coordenador do MBL (Movimento Brasil Livre) circulou pela Câmara hoje com uma credencial fornecida, segundo ele, pela Liderança do DEM. Ele é outro membro do MBL não usavam as credenciais à mostra, mas sim escondidas no bolso da frente do paletó.
Indagado pela Folha sobre a credencial, Kim disse que ele mesmo foi quem pediu o documento ao DEM, mas não soube dizer o nome da pessoa no partido que o MBL teria procurado. Informado pela reportagem de que as visitas hoje na Câmara estão proibidas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha, Kim disse que não se tratava de uma visita, mas sim de um credenciamento.
Deputado tucano chama defesa de Cardozo de 'imprestável'
"Na noite de ontem o STF disse que imprestável é a defesa de Vossa Excelência. Isso que é imprestável. Sou da época em que a AGU defendia cotas raciais e a lei Maria da Penha. Mas você a amesquinha ao vir defender as pedaladas fiscais e o Lula", diz deputado Carlos Sampaio, se dirigindo ao advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.