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Acompanhe em tempo real a cobertura da crise política no governo Dilma
Manifestantes se concentraram em ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e em apoio ao ex-presidente Lula nesta sexta (18), na avenida Paulista.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao ato por volta das 19h, sob aplausos de manifestantes, que gritavam "Lula guerreiro", "não vai ter golpe" e também "fora, Cunha". Lula também gritou "não vai ter golpe" e disse que virou outra vez o "Lulinha paz e amor".
Os organizadores estimam que 500 mil pessoas estão reunidas na avenida Paulista, mas a PM fala em 80 mil em seu perfil no Twitter.
Até o momento, ao menos 25 Estados registraram atos pró-governo. Por ora, o ato de São Paulo é o maior do país. De modo geral, as manifestações reúnem menos gente do que as pró-impeachment do último domingo (13).
Houve confronto entre integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do PT e um grupo pró-impeachment que tentou abrir um cartaz contra Dilma em frente à Fiesp. O grupo correu para uma concentração de policiais em busca de proteção, e a PM dispersou a briga com spray de pimenta.
Os protestos pelo país começaram na quarta, após o juiz federal Sergio Moro liberar no inquérito da Operação Lava Jato um grampo telefônico que sugere uma ação de Dilma para evitar uma eventual prisão do ex-presidente, nomeado ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva.
Confira aqui o resumo dos acontecimentos políticos desta sexta-feira no país.
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Secretário estadual da Bahia defende prisão de Moro durante ato em Salvador
Em Salvador, o secretário estadual do Trabalho, Álvaro Gomes, que é filiado ao PCdoB, defendeu a prisão do juiz Moro. "O grampo de Lula e Dilma significa um fato grave. Em qualquer país do mundo o juiz Moro estaria preso pelo crime que cometeu". O secretário do Trabalho na administração do petista Rui Costa disse ainda que há uma conspiração de forças conservadoras nacionais e internacionais para derrubar o governo petista. "Lembre que os Estados Unidos grampearam também a presidenta Dilma", disse Gomes, referindo-se ao episódio da quebra de sigilo de e-mails, o que chegou a gerar crise entre Dilma e Obama. A PM estima que 3.000 pessoas estejam na manifestação
Presidente do PT-DF afirma que espera 10 mil pessoas em manifestação de Brasília
O presidente do PT-DF, deputado Roberto Policarpo, afirmou que a expectativa é reunir 10 mil pessoas no protesto desta noite na capital. "A militância atendeu. É importante para dizer que não vamos aceitar o golpe. Temos que ter respeito à Constituição", disse Policarpo. " Queremos avanço da democracia e das conquistas sociais".
Segundo ele, os militantes estão sendo orientados a se manifestar de forma pacífica. "Se não aceitamos a intolerância dos fascistas, nos não podemos fazer o mesmo. Vamos mostrar que estamos com a democracia"Debaixo de chuva, manifestação começa em Vitória
Apesar da chuva que atinge a Grande Vitoria, cerca de 100 manifestantes iniciam neste momento uma marcha em apoio ao governo Dilma e contra o impeachment. O grupo começou a se concentrar na Universidade Federal do Espírito Santo a partir das 17h, de onde parte agora para uma caminhada pelas ruas da capital. A maioria veste camisas vermelhas e grita palavras de ordem como "não vai ter golpe".
Ao menos 22 Estados registram atos pró-Dilma; protestos contra governo ocorrem em oito Estados
Atos pró-governo ocorrem em pelo menos 22 Estados, nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Manaus (AM), Florianópolis (SC), Recife (PE), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Aracaju (SE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Belém (PA), Teresina (PI), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), São Luís (MA), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Campo Grande (MS), Macapá (AP) e Candeias (RO). Pelo menos oito Estados tiveram atos contra o governo: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Alagoas e Rio Grande do Sul.
Ato pró-Dilma em Manaus é realizado em frente ao Teatro Amazonas
A manifestação em defesa do governo Dilma em Manaus reúne neste momento 400 pessoas, segundo a Polícia Militar. O ato acontece em frente ao Teatro Amazonas, no largo de São Sebastião, centro da cidade. O movimento é organizado pelas centrais sindicais CUT e CTB. O protesto é aniimado por jingles das campanhas de Lula e Dilma. Com bandeiras do PT, os manifestantes fazem críticas à Rede Globo. Os líderes do movimento ainda não têm estimativa de público
Música de Geraldo Vandré embala ato pró-Dilma em Florianópolis
A Frente Brasil Popular chama de "manifestação político-cultural" o ato desta sexta (18) no centro da capital catarinense. Há, entre as atrações, um violeiro que canta canções como "Para não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré. Estudantes, sindicalistas e outras lideranças têm discursado em favor da democracia. Polícia Militar e organizadores farão estimativa de público ao fim do protesto.
Senador Humberto Costa cobra no Recife investigações contra líderes da oposição citados nas delações
O líder do PT no Senado, senador Humberto Costa, subiu no carro de som durante a manifestação pelas ruas do Recife. Ele disse esperar que a Justiça também investigue as denúncias contra os líderes da oposição citados nas delações premiadas. "Vamos mobilizar o Brasil nas ruas e na internet. Não podemos deixar acontecer o golpe. Temos que lutar pela democracia", afirmou. Os manifestantes chegam à principal avenida do Recife, a Agamenon Magalhães. A caminhada vai seguir pela avenida Conde da Boa Vista. Até o momento, o ato é pacífico. A Polícia Militar acompanha a mobilização, mas sem intervir.
Manifestantes pró e anti-impeachment entram em confronto em SP
Manifestantes pró-impeachment são agredidos em ato na Paulista
Manifestantes da CUT e do PT jogaram latas e garrafas de plástico e chegaram a trocar socos com um grupo pró-impeachment que tentou abrir um cartaz contra Dilma em frente à Fiesp. O grupo correu para uma concentração de policiais em busca de proteção. A PM dispersou a briga com spray de pimenta.
No momento da briga, manifestantes ligados ao PT começaram a gritar "Sem violência!" e o carro de som voltou a pedir para que não caíssem em provocaçõesEm João Pessoa, motoristas buzinam contra ato pró-Dilma
Durante a caminhada, em ato pró Dilma no centro de João Pessoa na tarde desta sexta-feira (18), houve bate boca entre manifestantes e algumas pessoas contrária ao ato. Uma motociclista disse que precisava passar porque estava atrasada e houve discussão. Houve buzinaço também contrário ao ato.
Os manifestantes gritam "Não vai ter golpe", "Olé, olé, olá. Lula , Lula", "Lula guerreiro do povo brasileiro ". No carro de som anunciam que Lula será presidente em 2018.
Representantes de movimentos sociais afirmam que o desemprego não é culpa de Lula e Dilma, mas da oposição, que é contra o povo brasileiro.