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Protesto em São Paulo é o maior político já registrado na cidade
Atualizado às 19h
O protesto contra a presidente Dilma Rousseff deste domingo (13) em São Paulo é o maior ato político já registrado na cidade, superando inclusive a manifestação pelas Diretas Já em 1984. Segundo números atualizados do Datafolha, 500 mil pessoas estiveram presentes na região da avenida Paulista.
O ato das Diretas reuniu 400 mil.
O público que foi ao ato representa mais que o dobro do registrado no maior ato contra a presidente até então, promovido em 15 de março de 2015. Naquela ocasião, 210 mil pessoas estiveram na Paulista, segundo o Datafolha.
A Secretaria de Segurança de São Paulo estimou que cerca 1,4 milhão estiveram no ato deste domingo, considerando tanto a avenida Paulista quanto os arredores. Em todo o Estado, segundo a pasta, foram em torno de 1,8 milhão. Os números correspondem ao horário de pico dos protestos, às 16h15.
O MBL (Movimento Brasil Livre), um dos organizadores do ato, calculou o público presente em 1,2 milhão, com base em tecnologia que mede os sinais de wifi de celulares.
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RIO DE JANEIRO - Juiz Sergio Moro é ovacionado em Copacabana.
Foto: Isabela Dias/Folhapress
SÃO LUÍS - Após duas horas e meia, chega ao fim o ato na capital do Maranhão. O forte calor ajudou a dispersar os manifestantes na avenida Litorânea. De acordo com os organizadores, 5.000 pessoas participaram do ato. Para a Polícia Militar, foram 4.000.
Não foram registradas brigas ou agressões, segundo a polícia. "Conseguimos fazer a maior manifestação de todas. No Estado em que Dilma obteve a maior votação proporcional, juntar 5.000 pessoas de forma espontânea é uma vitória", disse Allan Garcês, coordenador do movimento Vem Pra Rua no Maranhão.
PORTO ALEGRE - Governo reforça segurança para evitar confronto em ato de hoje.
BRASÍLIA - Estão mobilizados 2.133 policiais para trabalhar durante as manifestações, nem todos na Esplanada. Estimativa de público atualizada pela PM do Distrito Federal: 50 mil pessoas, às 11h30.
SÃO PAULO - Centenas de motociclistas passam pela avenida Consolação, na altura da avenida Paulista, fazendo buzinaço e com bandeiras do Brasil amarradas às motos. Os carros respondem buzinando também.
Leia na coluna Painel de hoje: Impeachment colocaria freio em processo de cassação da chapa de Dilma e Temer no TSE.
SALVADOR - Na capital baiana, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e o Hino ao Senhor do Bonfim, considerado o padroeiro dos baianos, e gritaram palavras de apoio ao juiz Sergio Moro, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, que conduzem a Lava Jato.
O fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB) e professor de antropologia aposentado da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luiz Mott, criticou o PT com relação às políticas para minoria. Organizadores e Polícia Militar ainda não deram estimativa de participantes.
JACAREÍ - Há protestos também no interior de São Paulo, em Jacareí.
Foto: Alexsandro Quadros da Rocha/Leitor
Entenda a tramitação do pedido de impeachment contra Dilma
SÃO PAULO - Na avenida Paulista, clima de festa, com show de rock e aulas de zumba no Masp. ciclista pedalam normalmente.