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Os mercados reagiram à piora do humor e abriram em baixa, mas foram melhorando ao longo da sessão, principalmente após a Casa Branca anunciar que não estuda, neste momento, novas iniciativas comerciais contra a China. Segundo porta-voz oficial, o foco é na implementação de medidas já anunciadas.
Para Marcelo López, gestor de recursos na L2 Capital Partners, a reação dos mercados à crise entre EUA e China foi exagerada. "É um grande circo para ocultar o que está acontecendo, que é um mercado extremamente caro. As Bolsas precisam de uma desculpa para poder cair", afirma.
"Qualquer coisa que aconteça, é uma bolha à procura de um alfinete. O modus operandi do [presidente americano, Donald] Trump é bem previsível. Ele bate na mesa, a outra pessoa pede para negociar, ele ganha algumas coisas com isso e entrega o que prometeu durante a campanha", diz
O início da sessão foi marcado pela aversão a risco provocada pela intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Na terça, o governo americano incluiu cerca de 1.300 itens nas tarifas contra a China, em resposta a um suposto roubo de propriedade intelectual pelo país asiático.
O objetivo do governo é tarifar até US$ 50 bilhões em importações chinesas -o equivalente a cerca de 10% das vendas para o país. A alíquota a ser imposta é de 25%.
Nesta quarta, a China anunciou tarifas de 25% para a soja, carros e outros produtos americanos importados pelo valor de US$ 50 bilhões. O ministério do Comércio da China citou 106 famílias de produtos americanos, como carne, uísque, produtos químicos ou cigarros, mas indicou que a data de aplicação ainda será anunciada
O julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocupou a atenção dos investidores nesta quarta-feira (4), deixando em segundo plano uma melhora no exterior seguindo a dissipação de parte das tensões entre Estados Unidos e China. O dólar subiu ao maior patamar desde maio de 2017 e a Bolsa caiu.
Bolsa e dólar fecharam antes que o ministro Alexandre de Moraes encerrasse seu voto contra o habeas corpus de Lula. A Bolsa brasileira recuou 0,31%, para 84.359 pontos.
O dólar comercial subiu 0,05%, para R$ 3,341. É o maior patamar desde 18 de maio de 2017, dia seguinte ao vazamento da notícia de delação do empresário Joesley Batista, da JBS. O dólar à vista, que fecha mais cedo, avançou 0,92%, para R$ 3,349
A Bolsa brasileira fechou em baixa de 0,32%, para 84.350 pontos, de acordo com dados preliminares.
O dólar comercial subiu 0,05%, para R$ 3,341. O dólar à vista, que fecha mais cedo, subiu 0,92%, para R$ 3,349
Ibovespa reduz queda e se desvaloriza 0,59%, para 84.125 pontos
A Bolsa brasileira recua agora 0,78%, para 83.962 pontos, após o ministro Gilmar Mendes votar a favor do habeas corpus do ex-presidente Lula
Ibovespa agora recua 0,7%, para 84.026 pontos, em meio ao voto do ministro Gilmar Mendes sobre o habeas corpus do ex-presidente Lula
A Bolsa brasileira recua 0,61%, aos 84.106 pontos
Mercados acionários europeus recuam após China responder a tarifas dos EUA
Os mercados acionários europeus recuaram pelo segundo dia nesta quarta-feira, depois que a China divulgou novas tarifas contra produtos norte-americanos, aumentando as preocupações de uma escalada no embate comercial entre os dois países.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,45%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,47%.
A China respondeu rapidamente nesta quarta-feira aos planos dos Estados Unidos de adotar tarifas sobre US$ 50 bilhões em bens chineses, retaliando com uma lista de taxas similares sobre importações dos Estados Unidos como soja, aviões, carros, uísque e produtos químicos.
"Os investidores podem esperar uma nova escalada, mas devemos voltar à visão de que este processo tem todas as características de uma negociação Trump, na qual vemos o presidente (dos EUA) recuar do pior cenário em troca de concessões importantes", disse o analista da ETX Capital, Neil Wilson.
Os setores de recursos básicos e de tecnologia apresentaram os piores desempenhos, recuando 2,4% e 1,7% respectivamente, enquanto ações cíclicas, como as dos setores financeiro e industriais também pesaram.
Apesar de preocupações com a guerra comercial terem afetado o sentimento, operadores disseram que algumas empresas europeias como a Airbus ou a Adidas poderiam ter uma vantagem competitiva contra os rivais norte-americanos nos mercados chineses como resultado das tarifas.
As ações da Airbus caíram 0,8%, superando as perdas pesadas em sua rival norte-americana Boeing, enquanto a Adidas subiu 1,3%, em linha com os ganhos da Nike.
A WPP caiu 2% depois que o grupo de publicidade britânico disse que estava conduzindo uma investigação sobre uma alegação de má conduta pessoal contra seu presidente-executivo, Martin Sorrell, que negou qualquer irregularidade.
A Swiss Re teve queda de 3,9% depois que a resseguradora informou que o japonês SoftBank estava em negociações para comprar uma participação que provavelmente não passaria de 10%.
Em Londres, o índice FTSE-100 avançou 0,05%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,37%.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,20%. Em Milão, o índice FTSE/MIB teve desvalorização de 0,30%.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,38%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 0,19%
Faltando pouco para iniciar o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo STF, a Bolsa brasileira recua 1,02%, para 83.759 pontos
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Atualizado em 25/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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