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A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui! Até amanhã! Boa noite!
Os três principais índices de Wall Street fecharam em queda nesta quinta-feira, com as ações de tabaco liderando uma queda em bens de consumo enquanto preocupações sobre demanda por smartphones abalaram o setor de tecnologia e rendimentos de títulos públicos e resultados ajudaram os financeiros a se recuperar.
O índice Dow Jones caiu 0,34%, para 24.665 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,57%, para 2.693 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,78%, a 7.238 pontos
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) teve alta de 0,56%, para 166,7 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram resultados mistos. O DI para julho deste ano ficou estável em 6,256%, e o DI para janeiro de 2019 teve alta de 6,220% para 6,240%
Das 31 principais moedas do mundo, 27 perderam força em relação ao dólar nesta sessão.
O Banco Central vendeu o lote de 3.400 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, o BC rolou US$ 1,530 bilhão dos US$ 2,565 bilhões que vencem em maio
No setor bancário, o Itaú Unibanco recuou 0,93%. As ações preferenciais do Bradesco perderam 0,17%, e as ordinárias se valorizaram 0,59%. O Banco do Brasil subiu 0,05%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil tiveram ganho de 0,43%.
Das 64 ações do Ibovespa, 33 subiram e 31 caíram
As ações da Usiminas subiram 3,53%, em dia positivo para o minério de ferro que beneficiou também os papéis da CSN, que avançaram 0,43%. A mineradora Vale se valorizou 0,74%, para R$ 47,83.
A Petrobras fechou em alta, mesmo em dia sem direção nos preços do petróleo no exterior.
A estatal estuda vender 60% da atividade de refino nas regiões Sul e Nordeste do país, atraindo parceiros controladores diferentes para cada um dos blocos de ativos, que incluem ainda dutos e terminais, e prevê que a conclusão das operações deva ocorrer apenas em 2019.
As ações mais negociadas da Petrobras subiram 1,83%, para R$ 22,20. Os papéis ordinários se valorizaram 1,25%, para R$ 24,37
À tarde, porém, diminuíram a alta após notícias de que a União Europeia decidiu proibir as importações de produtos de carne, principalmente aves, de 20 estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar para o bloco europeu.
A proibição afeta 12 fábricas da BRF. A empresa encerrou 2017 com prejuízo líquido de cerca de R$ 1 bilhão e enfrenta na próxima semana assembleia de acionistas para definir a troca do conselho
Sem uma agenda forte para guiar o mercado, os investidores focaram no noticiário corporativo. Destaque para as ações da BRF, que subiram 4,9%, para R$ 24,17, em dia de notícias mistas para a empresa.
Pela manhã, os papéis chegaram à máxima de 10,18%, ainda sob impacto da notícia de que Pedro Parente, presidente da Petrobras, foi indicado para assumir a presidência do conselho de administração da BRF.
Com isso, o empresário Abilio Diniz deixará o comando da empresa, em um cenário que diminui a disputa societária que a empresa enfrentava por causa da briga com os fundos de pensão Petros (da Petrobras) e Previ (do Banco do Brasil).
"Ele é visto como apaziguador da guerra entre Petros e Previ. Os investidores viram com bons olhos a indicação do Parente. É nome de peso que tirou a Petrobras das trevas e pode arrumar a casa da BRF", avalia Eduardo Guimarães, especialista em mercado de ações da Levante Ideias de Investimento.
A Bolsa brasileira fechou praticamente estável, em dia de agenda esvaziada e amparada pelas ações de Petrobras e Vale. O dólar acompanhou o exterior e fechou em alta, cotado a R$ 3,39.
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, subiu 0,06%, para 85.824 pontos. O volume negociado foi de R$ 10,8 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,32%, para R$ 3,392. O dólar à vista, que fecha mais cedo, se valorizou 0,49%, para R$ 3,403
O dólar comercial subiu 0,32%, para R$ 3,392. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve alta de 0,49%, para R$ 3,403
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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