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A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui! Até amanhã! Boa noite!
Os índices acionários de Wall Street subiram nesta quarta-feira, com a alta dos preços de petróleo impulsionando ações de energia um dia depois da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deixar o acordo nuclear com o Irã.
O índice Dow Jones subiu 0,75%, para 24.543 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,97%, a 2.698 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1%, a 7.340 pontos
A mineradora Vale subiu 2,15%, para R$ 50,25.
No setor financeiro, o Itaú Unibanco avançou 0,32%. Os papéis preferenciais do Bradesco subiram 0,8%, e os ordinários tiveram alta de 0,13%. O Banco do Brasil teve avanço de 4,21%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil tiveram alta de 0,2%
A maior queda foi registrada pelos papéis da Gol, que perderam 9,85%. O lucro da aérea caiu 9,3% no primeiro trimestre, para R$ 147,5 milhões.
Além do balanço, a alta do petróleo afeta negativamente a empresa, por significar aumento de custos -a valorização do dólar também impacta a companhia, que tem dívida na moeda americana
Das 67 ações do Ibovespa, 43 subiram, 23 caíram e uma fechou estável.
Além das ações da Petrobras, os papéis da Suzano subiram 7,18% e estiveram entre as maiores altas do Ibovespa.
A Marfrig se valorizou 6,66%, em meio a notícia da agência Bloomberg de que Tyson Foods, Cargill e Fosun International teriam demonstrado interesse na potencial aquisição da Keystone Foods
A disparada das ações da Petrobras ajudou a impulsionar a Bolsa nesta sessão.
Os papéis preferenciais da estatal subiram 8,16%, para R$ 24,78. As ações ordinárias tiveram ganho de 10,02%, para R$ 27,22.
As ações reagiram não só ao balanço da estatal, divulgado na sessão anterior, mas também ao aumento de mais de 3% das cotações do petróleo, diz Mário Roberto Mariante, analista chefe da Planner Corretora.
"A Petrobras puxou o mercado. É uma leitura muito positiva pelo resultado acima da expectativa dos analistas, a volta do pagamento de dividendos a acionistas. É uma situação diferente do que a gente viu no passado. A empresa está caminhando para confiança na gestão da empresa."
A crise cambial na Argentina também se manteve no radar dos investidores. O pedido de socorro que o presidente argentino, Mauricio Macri, fez ao FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou a tensão no Congresso. O peso argentino voltou a se desvalorizar em relação ao dólar nesta sessão (-0,23%).
Nesta sessão, o Banco Central voltou a vender a oferta de 8.900 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, já rolou US$ 2,225 bilhões dos US$ 5,650 bilhões que vencem em junho.
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) recuou 1,23%, para 196,2 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados caíram, refletindo as declarações de Ilan. O DI para julho deste ano recuou de 6,267% para 6,246%. O DI para janeiro de 2019 teve queda de 6,330% para 6,315%
Outro fator que contribuiu para a foram declarações do presidente do Banco Central que foram encaradas como uma sinalização de que o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) reduzirá os juros na reunião da próxima semana.
Se confirmada, a diferença entre a taxa de juros entre Brasil e Estados Unidos diminuiria ainda mais, o que reduz a atratividade dos títulos brasileiros -pressionando em alta a moeda brasileira.
"É um custo de oportunidade global. O investidor não precisa mais se expor a risco para ter rendimento maior, pois o título americano está rendendo mais. Isso atrai dinheiro de emergentes", diz Bruno Lavieri, da 4E Consultoria
A alta do dólar teve componentes externos e domésticos. Lá fora, cresce a perspectiva de novos aumentos de juros nos Estados Unidos, o que se reflete no rendimento dos títulos de dívida americana com vencimento em dez anos, que bateu 3% nesta sessão.
A valorização tem como pano de fundo a alta dos preços do petróleo, que poderia gerar uma pressão inflacionária nos Estados Unidos. O petróleo subiu mais de 3%, depois que os EUA saíram do acordo nuclear com o Irã e impuseram sanções ao petróleo exportado pelo país.
Para evitar que a inflação fique muito acima da meta de 2% ao ano, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) pode acelerar o aumento de juros no país, diz Bruno Lavieri, economista da 4E Consultoria.
O mercado prevê pelo menos mais dois aumentos no ano, mas já há analistas projetando duas altas além dessas. Isso tende a atrair dinheiro hoje em emergentes, como o Brasil, o que provoca o aumento do dólar
O dólar subiu para R$ 3,59 nesta quarta-feira (9), no terceiro dia de valorização, por causa do temor de altas adicionais de juros nos Estados Unidos. Declarações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, sinalizando queda de juros no Brasil também contribuíram para a alta da moeda.
O dólar comercial avançou 0,72%, para R$ 3,594, o maior nível desde 31 de maio de 2016 (R$ 3,614). O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve alta de 0,58%, para R$ 3,597.
Na Bolsa brasileira, o índice Ibovespa subiu 1,58%, para 84.265 pontos. O avanço foi impulsionado pela forte alta das ações da Petrobras, em dia de valorização dos preços do petróleo após os Estados Unidos deixarem o acordo nuclear com o Irã
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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