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A cobertura de mercado financeiro da Folha fica por aqui! Até segunda! Bom fim de semana!
Nos Estados Unidos, o Dow Jones, índice das ações mais negociadas em Nova York, afundou 2,54%, para 25.520 pontos, na maior queda diária desde 24 de junho de 2016 (-3,39%).
Na semana, acumulou queda de 4,12%, a maior desde a semana encerrada em 8 de janeiro de 2016 (-6,19%).
O S&P 500 recuou 2,12%, para 2.762 pontos, maior desvalorização diária desde 9 de setembro de 2016. Na semana, a queda foi de 3,85%, a pior desde a encerrada em 8 de janeiro de 2016.
O Nasdaq caiu 1,96%, para 7.240 pontos –retração de 3,53% na semana. Foi a maior desvalorização semanal desde a semana encerrada em 5 de fevereiro de 2016
A Petrobras caiu mais de 2%, em dia de desvalorização do petróleo no exterior. As ações mais negociadas caíram 2,68%, para R$ 19,97. Os papéis com direito a voto tiveram baixa de 2,67%, para R$ 21,54.
As ações ordinárias da Vale se desvalorizaram 2,37%, para R$ 40,80
Na ponta contrária, as ações da Via Varejo lideraram as perdas, com queda de 4,16%. A EcoRodovias caiu 4,13%, e a WEG perdeu 3,19%.
Depois de caírem quase 3%, as ações do Bradesco tiveram novo dia de desvalorização nesta sexta. Os papéis preferenciais recuaram 3,15%, e os ordinários caíram 2,49%.
As ações do Itaú Unibanco, que divulga seu balanço na próxima segunda (5), caíram 1,26%. Banco do Brasil recuou 1,36%, e as units –conjunto de ações– do Santander Brasil perderam 0,55%.
Para Mário Roberto Mariante, da Planner, há espaço para mais baixas. "Tem gordura para queimar. É uma queda natural, é saudável realizar um pouco. A gente capturou um mau humor lá fora que, se persistir, pode continuar pesando na semana que vem", ressaltou.
A maior alta do Ibovespa foi registrada pelas ações da Embraer, que liderou os ganhos do índice, com alta de 4,41%.
O avanço ocorreu após a Boeing sugerir a criação de uma empresa em conjunto com a brasileira para atuar no desenvolvimento de novas aeronaves civis e promover regionalmente a linha de jatos regionais da Embraer.
A FIbria avançou 1,84%. Usiminas (+0,85%), Suzano (+0,81%) e Cosan (+0,02%) também fecharam no azul.
No mercado brasileiro, a sessão foi de baixa disseminada. Das 64 ações, 59 caíram.
Os investidores aproveitaram para embolsar lucros obtidos em sessões anteriores.
"Tem espaço para realização, e a justificativa começa a vir lá de fora. Do lado doméstico, temos só a reforma da Previdência pela frente. Temos uma semana agora, depois vem o Carnaval, e na outra semana está prevista a votação. Aí o assunto volta a esquentar e deve haver volatilidade mais forte na Bolsa", diz Mário Roberto Mariante, analista-chefe da Planner Corretora.
O CDS (credit default swap, termômetro de risco-país) do Brasil subiu 4,28%, para 151 pontos. Foi a maior alta diária desde 20 de setembro de 2017 (+12,22%).
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram desempenho misto. O contrato com vencimento em abril de 2018 recuou de 6,667% para 6,665%. Já o contrato para janeiro de 2019 subiu 6,805% para 6,835%.
"O noticiário lá fora pesou, com preocupação sobre o aperto monetário nos principais bancos centrais. Há sinalização de mudança no Japão e dúvidas sobre o Fed", afirma Mário Roberto Mariante, analista-chefe da Planner Corretora.
Analistas esperam que o banco central americano eleve os juros três vezes neste ano, mas os dados mais fortes do mercado de trabalho desta sexta reforçaram a possibilidade de mais altas. Os juros das treasuries –títulos do governo americano– atingiram os maiores níveis em quatro anos cinco minutos após a divulgação dos dados de emprego.
No mundo, o dólar reagiu e se valorizou ante 29 das 31 principais divisas do mundo.
A piora nos mercados americanos e que acabou respingando no Brasil ocorreu após dados que confirmaram que o mercado de trabalho americano está sólido, com forte criação de vagas e alta nos salários que sinalizam que a inflação nos EUA vai acelerar em direção à meta de 2% ao ano estabelecida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano).
Foram criadas 200 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola, ante 160 mil em dezembro, de acordo com dados do Departamento do Trabalho americano. O centro de expectativas de economistas consultados pela agência internacional Bloomberg era de geração de 180 mil postos de emprego.
O desemprego se manteve em 4,1%, menor patamar em 17 anos.
A queda da Bolsa brasileira acompanhou um mau humor generalizado nos principais mercados. Na Europa, a Bolsa de Londres recuou 0,63%. Paris teve queda de 1,64%. Na Bolsa de Frankfurt, a desvalorização foi de 1,64%. Madri (-1,81%), Milão (-1,44%) e Lisboa (-1,61%) também terminaram em terreno negativo.
Nos Estados Unidos, os indicadores mais importantes afundaram. O Dow Jones, que reúne as ações mais negociadas, recuava 2,48% às 18h48 e caminhava para o pior dia desde 24 de junho de 2016 (-3,39%). Também foi a pior semana para o índice em mais de dois anos –desde a encerrada em 8 de janeiro de 2016.
O S&P 500 tinha queda diária de 1,92% no horário, enquanto a Nasdaq perdia 1,81%.
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Atualizado em 29/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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