Índices acionários europeus iniciam semana no vermelho

Os mercados acionários europeus fecharam em queda nesta segunda-feira depois que dados fracos da Reckitt Benckiser pressionaram os bens de consumo básicos, embora as siderúrgicas tenham subido depois que os Estados Unidos apresentaram propostas para fortes restrições às importações.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,68%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,63%.

As ações da Tenaris e a Outokumpu, que possuem instalações nos EUA, tiveram os maiores ganhos na Europa, de 3% e 4,5%, respectivamente.

Esses ganhos e a alta inicial dos papéis do setor financeiro ajudaram o STOXX 600 a registrar pequenas altas na abertura, mas o índice foi pressionado em seguida pela queda no índice de consumo de 0,6%.

O declínio desta segunda-feira acontece depois que o STOXX registrou ganho de 3,3% na semana passada, quando fortes dados corporativos e o retorno de entradas em fundos de ações ajudaram os papéis globais a se recuperarem de um início de mês turbulento.

Para retornar ao pico de dois anos e meio registrado no final de janeiro, o índice ainda precisa subir cerca de 7%.

A Reckitt Benckiser ficou abaixo das expectativas de lucro e diminuiu suas margens de lucro, impactada por um ambiente de preços mais difícil nos mercados desenvolvidos e aumento no custo das commodities. Os papéis da empresa encerraram em queda de 7,5%.

O Departamento de Comércio dos EUA recomendou que o presidente Donald Trump imponha fortes restrições sobre as importações de aço e alumínio da China e outros países que vão desde tarifas globais e específicas a países até amplas cotas de importações.

Analistas do Morgan Stanley disseram que a Comissão Europeia poderia responder com medidas para limitar as importações de aço para a União Europeia, e que a ArcelorMittal e a SSAB se beneficiariam com o aumento dos spreads dos Estados Unidos. A SSAB fechou em alta de 2,8%.

Em Londres, o índice FTSE-100 recuou 0,64%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,53%.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,48%. Em Milão, o índice FTSE/MIB teve desvalorização de 1%.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,26%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 1,27%

As Bolsas americanas não operam nesta segunda por causa do feriado do Dia do Presidente, nos EUA

O dólar comercial avança 0,37%, para R$ 3,234. O dólar à vista tem alta de 0,73%, para R$ 3,233

A Bolsa brasileira sobe 0,23%, para 84.719 pontos

As ações da Petrobras sobem mais de 2% e mantêm a Bolsa brasileira no azul, após a estatal anunciar que, a partir desta segunda-feira, passará a divulgar em seu site os preços médios de gasolina e diesel, sem tributos, comercializados em suas refinarias e terminais no Brasil.

O objetivo é dar mais transparência à composição do valor final dos combustíveis.

Os papéis preferenciais da estatal avançam 2,62%, para R$ 19,94. As ações com direito a voto sobem 2,26%, para R$ 21,19.

O Ibovespa tem alta de 0,24%, para 84.725 pontos

Aqui, a Bolsa sobe 0,21%, para 84.698 pontos

O dólar comercial sobe 0,40%, para R$ 3,235. O dólar à vista ganha 0,74%, para R$ 3,233

A Bolsa brasileira sobe 0,41%, para 84.867 pontos

Os preços do petróleo operam em alta nesta segunda-feira, tocando máximas em quase duas semanas, sustentados por uma recuperação no mercado global de ações e também por tensões no Oriente Médio, embora preocupações quanto ao aumento de produção nos Estados Unidos ainda limitem os ganhos.

O mercado acionário europeu avançou pelo quarto pregão consecutivo após vendas generalizadas desencadeadas por temores quanto à inflação e custos de empréstimos. Em termos globais, as ações tiveram uma sexta sessão consecutiva de ganhos.

O barril do Brent sobe 0,52%, para US$ 65,17. O barril do WTI se valoriza 0,78%, para US$ 62,16

O dólar comercial sobe 0,43%, para R$ 3,236. O dólar à vista avança 0,74%, para R$ 3,233