O dólar comercial se valoriza 0,58%, para R$ 3,253. O dólar à vista sobe 0,40%, para R$ 3,250.

A alta ocorre após o novo presidente do banco central americano, Jerome Powell, indicar a manutenção do ritmo "gradual" de alta nos juros nos Estados Unidos, como o esperado pelos mercados financeiros.

Powell, prometendo "encontrar o equilíbrio" entre o risco de uma economia superaquecida e a necessidade de manter o crescimento, disse aos membros do Congresso americano que o Fed manterá aumentos graduais na taxa de juros, apesar do estímulo adicional com o corte de impostos e gastos governamentais

A Bolsa brasileira recua 0,55%, para 87.172 pontos

Os preços do petróleo oscilam nesta terça-feira antes da divulgação de dados semanais nos EUA, que devem apontar aumento nos estoques, embora os cortes de produção liderados pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) atenuem as perdas.

O petróleo Brent, de Londres, sobe 0,06%, para US$ 67,54. O barril do WTI, dos EUA, recua 0,11%, para US$ 63,84

O dólar comercial recua 0,06%, para R$ 3,232. O dólar à vista cai 0,19%, para R$ 3,231

27/02 - Bom dia! A Bolsa brasileira sobe pelo 10º dia seguido e agora se valoriza 0,21%, para 87.839 pontos

A cobertura de mercado financeiro da Folha fica por aqui. Até amanhã! Boa noite!

Os índices acionários dos Estados Unidos subiram para uma máxima de três semanas nesta segunda-feira, recuperando grande parte das perdas sofridas na venda generalizada no início deste mês, uma vez que um declínio nos rendimentos dos títulos de dívida americana amenizou as preocupações sobre aumento das taxas de juros e chamou a atenção de volta ao crescimento econômico.

Os três principais índices aumentaram mais de 1%. O S&P 500 está agora apenas 3,2% abaixo da sua máxima em 26 de janeiro. O Índice de Volatilidade CBOE também mergulhou ligeiramente para 15,8, embora permaneça acima dos níveis observados antes do pico do S&P.

O Dow Jones aumentou 1,58%, para 25,709,27 pontos, o S&P 500 ganhou 1,18%, para 2,779,6 pontos e o ​​Nasdaq cresceu 1,15%, para 7,421.46 pontos

O CDS (credit default swap), espécie de seguro contra calote do país, teve queda de 3,02%, para 150,1 pontos.

Os contratos mais negociados de juros futuros tiveram comportamento misto. Os DIs para abril de 2018 caíram de 6,606% para 6,604%. Os DIs para janeiro de 2019 tiveram alta de 6,538% para 6,545%

O dólar perdeu força ante 20 das 31 principais moedas do mundo. O desempenho ocorre antes do primeiro depoimento do novo presidente do banco central americano, Jerome Powell, no Congresso americano.

Powell falará nesta terça na Câmara dos Deputados americana. Na quinta, ele fala no Senado. Serão os primeiros depoimentos ao Congresso após assumir o comando do Fed, em substituição a Janet Yellen. Os investidores buscam pistas de como o Fed vê a economia americana neste momento e também sobre os próximos passos da sua política monetária.

Aqui, o Banco Central vendeu a oferta de até 9.500 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), rolando os que vencem em março. Até agora, já rolou US$ 5,7 bilhões dos US$ 6,154 bilhões que vencem no mês que vem

Na ponta contrária, a CCR recuou 10%. Na sexta-feira, o jornal "O Globo" informou que o empresário Adir Assad disse em delação premiada que teria pago comissão ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, em esquema de corrupção a que é atribuído o envolvimento do grupo CCR.

A empresa, no entanto, afirmou que segue "rigorosamente legislações vigentes e normas de conduta previstas no Código de Conduta Ética da Companhia e na Política da Empresa Limpa".

A Hypera (ex-Hypermarcas) caiu 4,57%, e a Ecorodovias se depreciou 4,30%.

No setor bancário, as ações do Itaú Unibanco caíram 0,11%. Os papéis preferenciais do Bradesco terminaram estáveis, e os ordinários recuaram 0,21%. O Banco do Brasil subiu 1,46%, e as units –conjunto de ações– do Santander Brasil subiram 0,47%