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Especialistas discutem propostas para acabar com o desmatamento no Brasil

A Folha promove nesta segunda (21) e terça-feira (22), com o patrocínio da Clua (Climate and Land Use Alliance), o Fórum Desmatamento Zero, que discutirá propostas e estratégias para eliminar o desmatamento no Brasil e a emissão de gases de efeito estufa causada por ele.

O seminário reúne 21 convidados para as palestras e debates. Participam das dicussões Maria Lúcia de Oliveira Falcón, presidente do Incra, Raimundo Deusdará Filho, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro e Thelma Krug, assessora de Cooperação Internacional do Inpe, entre outros nomes.

Os temas principais são o conceito de desmatamento ilegal zero defendido pelo governo federal, as metas brasileiras para a Conferência do Clima em Paris e o papel das cadeias produtivas –pecuária à frente– na eliminação do desflorestamento, além da exploração ilegal de madeira.

Os debates e palestras acontecem no Tucarena (rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes), das 9h às 13h.

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  • 10h07  

    "O desmatamento é um grande negócio. Você colhe o que não plantou."

  • 10h07  

    "A gente não deve olhar as árvores apenas como carbono, a gente precisa de árvores porque a gente precisa de água, de biodiversidade, de meios para a existência de outras espécies." .

  • 10h06  

    Dávila cobra uma posição do governo quanto à existência de uma guia de rastreabilidade dos bovinos, porque as fazendas fornecedoras do frigorífico podem estar cumprindo todas as exigências socioambientais (como não possuir trabalho escravo), mas a fazenda que fornece o bezerro à propriedade que repassa ao frigorífico pode não estar cumprindo essas regras.

  • 09h59  

    "Temos que trazer o mesmo grau de rastreabilidade do produto e vamos começar no supermercado. É na gôndola que começa o desmatamento na Amazônia.".

  • 09h58  

    Dávila fez uma pesquisa sobre a cadeia de produção de grandes frigoríficos.

  • 09h58  

    "Esses frigoríficos tiveram uma evolução, o desafio agora é trazer os outros."

  • 09h58  

    Segundo Dávila, os grandes frigoríficos, como a JBS e Mafrig, estão mais preocupados com a origem de seus produtos e parando de comprar de produtores que, por exemplo, usam trabalho escravo.

  • 09h56  

    Para Dávila, é fundamental dar um salto de qualidade na pecuária, até para liberar áreas para outras culturas.

  • 09h56  

    "Até onde eu sei, não vejo uma infraestrutura agroflorestal para reflorestamento, de mudas e sementes. Outro 'gap' é em linhas de financiamento para a recuperação florestal", afirma Nilo Dávila, do Greenpeace.

  • 09h53  

    Nappo acrescenta que grande parte do mercado funciona sem regra nenhuma, o que atrapalha o setor da pecuária.

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