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"Gostamos do resultado, mas a inadimplência traz um pouco de cautela, o que acabou contaminando outras ações, como as do Banco do Brasil. Em função de uma carteira de crédito acelerada nos últimos trimestres, o banco estatal pode ter uma piora da inadimplência", afirma Luis Gustavo Pereira, da Guide. As ações do Banco do Brasil fecharam com queda de 3,55%, para R$ 21,45. Os papéis preferenciais do Bradesco caíram 1,51%, para R$ 26,03, e os ordinários se depreciaram 1,06%, para R$ 27,11
Na Bolsa, as ações do Itaú Unibanco e de outros bancos pesaram e o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou com desvalorização de 0,16%, para 50.058 pontos. O Itaú anunciou que seu lucro subiu 22,1% no segundo trimestre, mas registrou aumento do calote
Também contribuiu para a alta da moeda americana declaração do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, que afirmou que a economia dos Estados Unidos teria de sofrer "uma deterioração significativa" para não apoiar uma alta dos juros em setembro. "Lockhart é considerado centrista. Se mesmo ele já defende um aumento de juros em setembro, é provável que o Fed comece a elevar a taxa no próximo mês", afirma Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos
A retomada das votações no Congresso de projetos que podem causar impactos fiscais negativos para o governo pressionou o dólar no pregão, afirma Sidnei Nehme, economista e presidente da NGO Corretora. "Em vez de ficar acuada pelo Congresso, a presidente Dilma Rousseff deveria fazer as reformas tributária e trabalhista, cortar ministérios. Assim, jogaria a pressão pelo ajuste fiscal para o Congresso", avalia
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, registrou alta de 0,80%, para R$ 3,4798. O dólar comercial —usado em transações no comércio exterior— subiu 0,31%, para R$ 3,465. Na máxima, ambos atingiram R$ 3,48. Tanto o dólar à vista quanto o comercial estão no maior patamar desde 20 de março de 2003
O dólar voltou a subir nesta terça-feira e fechou no maior patamar em 12 anos com a expectativa em torno de votações no Congresso que podem prejudicar o ajuste fiscal do governo. Declarações de membros do banco central dos EUA defendendo a alta dos juros no país já em setembro também contribuíram para a alta da moeda americana
A trajetória de queda dos preços do carvão não dá sinais de reversão, conforme o excesso de oferta, combinado com as expectativas de que a demanda do maior consumidor mundial, a China, vai encolher mais, traça um panorama desolador para o combustível fóssil que gera quase metade da eletricidade do mundo. Os preços globais do carvão caíram cerca de 10% este ano, atingindo os maiores produtores, incluindo Indonésia, Austrália e África do Sul, e estão agora no nível mais baixo em quase uma década, depois de iniciarem a trajetória de queda em 2011
Dólar comercial desacelera, mas ainda avança 0,17% no dia, cotado a R$ 3,46. Já o dólar à vista, referência no mercado financeiro, sobe 0,80%, para R$ 3,4798
A plataforma do Teste de Longa Duração (TLD) de Libra, área petrolífera gigante operada pela Petrobras, deverá entrar em operação apenas no primeiro trimestre de 2017 e não no segundo semestre de 2016, conforme está previsto no Plano de Negócios e Gestão da petroleira 2015-2019. A informação é do diretor financeiro da Odebrecht Óleo e Gás, Rogério Ibrahim, da empresa que integra joint venture com a Teekay Offshore Partners que vai operar a embarcação
O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que economia dos Estados Unidos teria de sofrer "uma deterioração significativa" para ele não apoiar uma alta dos juros em setembro, informou o Wall Street Journal. "Eu acho que existem parâmetros elevados agora para não agir, falando por mim", disse Lockhart em entrevista ao jornal. "Teria de haver uma deterioração significativa do quadro econômico para eu não me inclinar a seguir em frente."
Atualizado em 29/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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